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Aramis

Artigos por data (1987)

No campo de batalha

Sem comemorações, o jornalista Fernando Fanucchi completou 30 anos de atividades radiofônicas em 1987. Criador do personagem "Coroné Juvêncio" (que em 1968, por exigência da 5ª Região, teve que ser rebaixado a "Nhô Juvêncio"), Fanucchi, hoje redator-chefe do "Jornal do Estado", começou apresentando seu programa na Rádio Cultura do Paraná, em Ponta Grossa, onde nasceu há 55 anos. xxx

A temporada do livro de arte está aberta

Uma nova atividade vem crescendo nos últimos anos: a de produtor de brindes culturais. Exige talento, dedicação, competência e, naturalmente, bons contatos. O trabalho geralmente aparece ao final de cada ano e nem sempre o nome do produtor é revelado - aparecendo, naturalmente, o mecenas que possibilita que um belo livro ou disco seja alvo das atenções.

No campo de batalha

Mulheres elegantes e sensíveis lançando livros de poesia: a advogada Sully Vilarinho, parnanguara, 45 anos, 3 filhos, estréia com "Praia Mansa", que autografou quinta feira, 17, no Centro de Letras do Paraná. Já sua amiga Gladys Gama França autografará seu novo livro no dia 21, no estúdio Krieguer, enquanto que Nadyegge Almeida lança seu livro na galeria Documenta. xxx

Saul Bass em Curitiba (com seu amigo Miran)

Em sua timidez e modéstia, Miran é reservado: - Há possibilidades de Saul Bass vir a Curitiba. Por que não? Ele gosta de conhecer novos países e há anos planeja visitar o Peru. E o Peru é a metade da viagem, para motivá-lo a estender sua permanência no Brasil. Orestes Woestechoff, 45 anos, com sua visão de executivo publicitário, hoje na área de atendimento da JJ Comunicação e tentando organizar economicamente o potencial criativo de seu amigo Oswaldo Miranda, é mais enfático: -Saul Bass virá, com toda a certeza, para a inauguração de sua grande exposição.

No campo de batalha

Dentro do amplo programa de eventos culturais que marcaram ontem, 19 de dezembro, o transcurso da data comemorativa à emancipação política do Paraná, esteve o lançamento oficial do Concurso Nacional de Contos, reeditando, assim uma promoção criada há 20 anos por Paulo Pimentel, quando governador do Estado.

"Personalidade", a receita para as melhores reedições

Na fonografia aplica-se a lei de Lavoisier: nada se perde, tudo se transforma. Assim, cada faixa gravada por um artista que dê certo passa a ser propriedade da fábrica e tem "n" reaproveitamentos conforme as regras do marketing. Se, em vida, um artista ainda pode tentar vetar o aproveitamento de gravações que não o agradem, após a morte ou a saída do artista da empresa - a fábrica faz o que quer. A Polygram, por exemplo, lançou um elepê com sessões musicais que Elis Regina havia vetado - e o disco se tornou um sucesso.

Musas sonoras em felizes escolhas

Dividido em blocos temáticos, "Há Sempre Um Nome de Mulher" com um fox-canção de Custódio Mesquita e Sady Cabral, que é o próprio slogam temático - na voz de Cauby Peixoto.

O canto das mulheres para ajudar a muitos

Mulher, seu nome é canção. A idéia é ampla e antiga: afinal, as musas sempre estiveram presentes em nosso cancioneiro. No nosso e em todos os países nos quais a música reflete o romantismo, os sonhos, o imaginário. Mas os bons temas são eternos e uma nova prova disto é feita com nobres finalidades: o Banco do Brasil bancou a prensagem de 300 mil cópias de um belíssimo álbum duplo - "Há Sempre Um Nome de Mulher" - que está sendo vendido em todas suas agências.

Phil, o ensino do inglês com melhores resultados

Phil Young, 48 anos, um americano que se abrasileirou há duas décadas apaixonado pela Bossa Nova e, em Curitiba, fez de um modesto curso de inglês hoje a escola que vem obtendo os melhores resultados em termos de ensino, passará esta véspera do Natal no ar. Exatamente: no espaço!

No campo de batalha

Ontem, ao entardecer, Micelli, o dentista/pistonista que todas as sextas-feiras, ao entardecer, inunda as proximidades do edifício Tijucas (no qual tem seu consultório) com shows-solos de standard da melhor música, ampliou seu concerto. Convocou alguns amigos, também bons instrumentistas de metais - entre os quais os pistonistas Geraldo, Guimarães e Edilmar - e da janela de seu consultório, voltado para o largo Frederico Faria de Oliveira, fez uma jaz-session originalíssima. xxx

Memória de Charquetti, o cavaleiro Percival

O bar do Jovino não é mais. É hoje uma funerária - que destino funesto para um botequim um tanto selvagem mas gostoso e autêntico naqueles primeiros anos da década de 60, quando repórteres e gráficos de O ESTADO, há poucos metros, na mesma quadra da rua Barão do Rio Branco, ali faziam aperitivos e comiam um reforçado sanduíche de queijo e mortadela - ignorando a (pouca) limpeza que nunca foi o forte do bom Jovino (por onde andarás? Sua última referência era Guaratuba, anos atrás).

Janeiro começa com rock

Para públicos especificamente bem definidos - mas ambos fiéis e constantes - duas grandes promoções abrem 1988. Enquanto que na Praça da Apoteose, no Rio de Janeiro (6 a 9 de janeiro) e no Estádio do Morumbi, em São Paulo (13 a 16), o som estridente de milhares de volts de supergrupos de rock como Pretenders, UB 40, Simple Minds, Simply Red, Duran Duran e Supertramp, mesclados a conjuntos nacionais, atrairão milhares de jovens no Hollywood Rock - em Teresópolis, em ambiente mais bucólico acontecerá um Festival Internacional de Música (10 de janeiro a 6 de fevereiro).

No campo de batalha

A quem interessar: a Funarte está recebendo até 31 de janeiro da 1988 os projetos para financiamento na áreas de artes plásticas, música popular e erudita, folclore, fotografia, artes gráficas e arte-educação, que visem a formação de recursos humanos, a difusão cultural, pesquisa e documentação, apoio à infra-estrutura para a produção artística e a criação.

Herdeiros do Roxy, Wonder & Robinson

Ao lado de um atraente pacote nacional, com estrelas maiores como Beth Carvalho, Fagner e, naturalmente, Chico Buarque, a BMG/Ariola (ex-RCA), terminou 1987 com um também apetitoso suplemento internacional, que inclui o novo álbum de Stevie Wonder ("Characters"), que nos EUA foi lançado a 16 de novembro e, nove dias depois já era colocado nas lojas do Rio. A faixa "Skeletons" já começa a subir na "Hot 1000 Singles" e em seu armário/loucos para sairem/Mexendo com sua consciência/ de uma maneira que sua face não pode ocultar".

Geléia Geral

Há dois anos, Luís Caldas foi a sensação do Carnaval baiano. Com o "Deboche" emplacou vendas impressionantes e comprovou o olhar clínico do produtor Roberto Sant'Anna que o lançou. Hoje, já consagrado, o irrequieto baiano vem com seu terceiro lp ("Lá vem o guarda", Polygram) no mesmo esquema dos anteriores: alegria, reggae, descontração - e até a participação especial de Luiz Gonzaga em Amaxonas . Numa faixa, só instrumental, "Classicaxé", Caldas mostra suas habilidades de violonista. O disco vai vender muito, sem dúvida. Só na Bahia já compensa todo o investimento feito pela Polygram.

XYZ & The Call

XYZ é o primeiro disco solo de Andy Summers. Desde 1982 vinha se empenhando em diversos projetos que corriam paralelos à sua carreira como guitarrista líder do Police. Em 1982/84 dividiu com o guitarrista britânico Robert Fripp os álbuns "I Advanced Masked" e "Bewitched". Autor de temas para o trilha do filme "Down and Out in Beverly Hills" e, recentemente, "End of the Line", ator num programa de tv americano ("T'he Hitch-hiker"), Andy agora mostra um trabalho solo, ao qual deu o título de XYZ e que a WEA lança no Brasil.

Almino, um diplomata que chega ao romance

Se a época não fosse de festas no âmbito familiar e pouco apropriada para novos lançamentos culturais, o diplomata João Almimo poderia aproveitar a sua passagem por Curitiba, neste Natal - acompanhando sua esposa, a curitibana Bia Wouk - para fazer uma noite de autógrafos de "Idéias para onde passar o fim do mundo", seu primeiro romance. Afinal, apoio não lhe faltaria: o jornalista Aroldo Murá, diretor do "Jornal da Indústria & Comércio" é um de seus maiores amigos e mobilizaria, facilmente, os veículos de divulgação para fazer um grande acontecimento.

Os melhores das artes no dia 3

Mais do que uma tradição dos veículos de comunicação, o retrospecto que se faz nos últimos dias de dezembro - ou ainda na primeira semana de janeiro - é significativo pela reavaliação do que de importante ocorreu no período. A repercussão da edição especial do suplemento ALMANAQUE, com a retrospectiva de 1987 (edição de 27/12) foi grande e, já no próximo domingo, teremos um novo ALMANAQUE especial, desta vez com os amplos referenduns sobre cinema, música, teatro, vídeo e artes plásticas.

"A-Z", a ex-"Around" chegou ao 100

A mais sofisticada das revistas brasileiras, "A-Z", ex-"Gallery-Around", comemorou em dezembro o número 100, com edição especial na qual também trouxe uma original secção destinada aos "dez mais", em categorias das mais originais e irônicas. Nascida há oito anos e seis meses, como house-organ da luxuosa "Gallery", clube privé de José Victor Oliva (entrevista de dezembro na "Playboy"), Giancarlo Bolla e Gugu di Pace, a revista adquiriu autonomia a partir de 1982.

Bivar faz suas listagens com ironia e muito humor

Irreverente e criativo, Antônio Bivar, jornalista e dramaturgo, dedicou 17 páginas do número 10 da revista "A-Z" (dezembro/87, Cz$ 100,00) a um delicioso "Hit-Parade 87" no qual inovou em termos de listagem das 10 melhores (ou piores), com indicações das mais interessantes. Para começo de conversa, apontou "as melhores pin-ups", entre as quais mulheres fascinantes como Luma de Oliveira, Leila Richers, Xuxa, Malu Mader, Lídia Bronde e Maitê Proença.
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