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Entrevistados e Entrevistadores: César Faria
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A noite em que João Gilberto cantou em Curitiba (II Parte)

Como foi o fim da noite e a despedida de João Gilberto na única vez em que esteve em Curitiba? Eis uma parte que não detalhamos na crônica publicada domingo, 8, no suplemento "Almanaque", dedicado à Bossa Nova, motivada pelo boom nostálgico ao qual "Chega de Saudade - A História e as Histórias da Bossa Nova", de Ruy Castro (Companhia de Letras, 464 páginas), trouxe galões de combustível.

Paulinho da Viola, a arte de ser o melhor da música

Entre tantos programas musicais que tem inundado Curitiba nas últimas semanas, um que adquire especial significado é a apresentação de Paulinho da Viola & Christina (de hoje a domingo, Paiol, 21h), com a participação de um grupo de instrumentistas do melhor nível.

Paulinho da Viola, a resistência da MPB

Há quatro anos que Paulinho da Viola não lança disco novo. E há quase dois que não vem à Curitiba. Sua última apresentação foi no SESC da Esquina, modestamente, quase desapercebido. Portanto, sua única apresentação, hoje à noite (21 horas, auditório Bento Munhoz da Rocha Neto) tem uma especial significação: nos traz, a (rara, portanto) chance de aplaudir um dos mais importantes nomes da MPB. Qual é o melhor Paulinho? O compositor? O instrumentista? - além do violão, também o cavaquinho e mesmo o bandolim? Ou o cantor, voz afinadíssima, suave, redonda, como poucos?

No campo de batalha

Amanhã, segunda-feira, um grande concerto no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto: a Orquestra de Câmara da Rádio e TV Polonesa, sob regência da maestrina Agnieska Duzmal e tendo como solista o violinista Jerzy Milewski. xxx Na ocasião, o lançamento do álbum com "As Quatro Estações", de Vivaldi, gravado na Polônia, há poucos meses e cuja edição no Brasil foi bancada por Milewski, que se considera um polono-brasileiro. Ele é casado com a pianista Aleida Schweitzer, catarinense de Caçador, mas que residiu muitos anos em Curitiba, aqui iniciando sua carreira artística. xxx

Kuarup, uma receita de trazer a melhor música

O ex-jornalista Mário Aratanha é o exemplo do produtor-revelação nestes últimos anos. Foi durante anos um dos mais respeitados profissionais da imprensa brasileira, com longa atuação no "Jornal do Brasil", em especial. Assumindo a divulgação do Ballet Stadium - um dos grupos de dança mais importantes do país, integrou-se tanto ao seu trabalho que evoluiu para o gerenciamento de projetos artísticos, tornando-se mais do que um simples empresário artístico, um verdadeiro manager.

Pixinguinha

Sábado passado, ao ser apresentado por Marinho Galera, a um artista baiano, o produtor Alvim Barbosa, coordenador-assistente do Projeto Pixinguinha, motivou uma cena bem humorada. O baiano não entendeu bem o seu nome e sua ocupação e respondeu, seriamente: - Ah! O Senhor é o "Seo" Pixinguinha! Mas que prazer imenso conhecê-lo. xxx Há alguns meses, quando foi a Belo Horizonte, tratar da inclusão do Palácio das Artes, no roteiro do Projeto Pixinguinha, um dos assessores daquela unidade cultural, perguntou a Herminio Bello de Carvalho.

A Semana Musical

MUSICALMENTE, as coisas acontecem inesperadamente; depois de quase três meses sem programas atraentes de repente, o curitibano foi surpreendido com uma série de excelentes opções. Na semana passada houve Beth Carvalho, Originais do Samba, Maria Martha, Burt Bacharach e Egberto Gismonti, este, sem dúvida e favor nenhum, o grande evento artístico da temporada.

Brasilidade

Se alguém, em algum momento, argumentou que o choro não entusiasma o público, na noite de sexta-feira, quando o frio climático era mais intenso no Teatro do Paiol, houve (mais) uma prova ao contrário: os mais calorosos aplausos foram ouvidos ao longo de quase dois minutos após o flautista Copinha (Nicolino Coppia, 66 anos, 51 de vida instrumental) ter solado quatro dos mais belos choros de Pixinguinha (Alfredo da Rocha Viana, 1898-1973): "Cuidado Colega", "Naquele Tempo", "Segura Ele" e "Carinhoso".

Como nasce um choro...

Talento e criatividade é isso: às 14,15 horas de domingo, quando almoçavam no restaurante do Hotel Tourist Universo, Paulinho da Viola, Cesar Faria, Dininho, Chaplim, Hercules e Copinha conversavam sobre diversos assuntos. De repente, Copinha lamentou não ter trazido o seu flautim de estimação, herdado de seu irmão mais velho, Vicenzo (já falecido) e que foi seu primeiro mestre. Copinha contou que emprestou esse flautim a não lembra-se quem e o crê perdido.
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