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Dorival Caymmi

Afinal, o projeto como o brasileiro Jobim merecia

Por certo nem o próprio Antonio Carlos Jobim imaginava que os números fossem tão altos. Há mais ou menos três anos, impressionado com a organização de Jairo Severiano, primeiro pesquisador da música popular brasileira a utilizar os recursos da informática em seus estudos, Tom começou a confiar-lhe todas as informações, discos e registros que tinha de sua obra espalhada pelo mundo. A bibliotecária e pesquisadora Vera de Alencar, que havia dividido com Marília L.

Gaya, o homem que sabia dos ritmos

Em março de 1985, num sábado de muito sol, Gaya reencontrou-se com Hermínio Bello de Carvalho, que às vésperas de seu 50º aniversário, passava por Curitiba. Um almoço descontraído e amigo, que, por uma daquelas felicidades tecnológicas, teve seu aperitivo registrado em vídeo pelo Sérgio Fisbein, compositor e amigo maior, que havia trazido um Panasonic compacto dos Estados Unidos e estava, eufórico, gravando em som & imagens tudo o que era possível.

Os Caymmis, esta família de luzes e cores musicais

A velha escrava contava Ai vovó aprendia Vovó contava mamãe Velhos casos que sabia Velhas estórias da Bahia (Dorival Caymmi, uma canção inédita só agora gravada: "Velhas Estórias"). xxx As canções são conhecidas desde a nossa infância. Crescemos ouvindo ele falar dos pescadores que morrem no mar - que é bonito, bonito; da Dora, rainha do frevo e do maracatu; da Marina, morena que já é bonita com o que Deus lhe deu; da vizinha do lado, que quando passa, com seu vestido de grená, todo mundo diz que é boa ou da Maracangalha, passárgada de sonhos e desejos.

Retratos musicais de Francisco Mario

Francisco Mário não é apenas um dos irmãos de Henfil. O irmão de Henfil, revolucionário, exilado por anos na Europa e que foi lembrado na letra de "O Bêbado e o Equilibrista" (João Bosco/Aldir Blanc) é outro. Chico Mário, embora também um homem de grande presença política, nunca deixou o Brasil. Trocou, isto sim, uma carreira das mais bem pagas na área da informática para se dedicar a música, como violonista e compositor.

A poesia de Bandeira ganha a melhor música com Olívia

O centenário de nascimento de Manuel Bandeira (Recife, 1886 - Rio de Janeiro, 1968) teve duas comemorações retardadas para 1987, mas assim mesmo com a maior validade: as edições do álbum "Estrela Da Vida Inteira", de Olívia Hime (Continental, janeiro/87) e o belíssimo livro "Bandeira Da Vida Inteira" (1), uma criação editorial de Salvador Monteiro e Leonel Kaz, das Edições Alumbramento - com financiamento da IBM Brasil, mas também à venda em algumas livrarias da categoria (Cz$ 650,00 o exemplar).

A volta de Macalé com um bom astral

1987 começa com bom astral: a querida Nara Leão, após meses de enfermidade, está retornando aos palcos e já pensando em um novo elepê. Flávio Rangel que andou gravemente doente está novamente escrevendo no Caderno B, do "Jornal do Brasil". E Macalé (Jards Anet da Silva, Rio de Janeiro, 3/3/1943), que também passou por uma fase negativa - pessoal e profissionalmente - está dando a volta por cima e retornando com ótimos planos. Não se apenas de fazer um, mas nada menos que quatro discos, para recuperar o tempo perdido.

Gonzagão, este monumento vivo de nossa melhor MPB

Há seis anos ("Jornal do Brasil", 20/04/1981), a propósito do 38º elepê de Luiz Gonzaga ("A Festa") dentro de uma carreira devotada, quase exclusivamente a uma única gravadora, a RCA (em 1973, brigou, fez dois elepês na Odeon e voltou como filho pródigo), Tárik de Souza o definia como "Gonzagão, o monumento nordestino".

Paiol, o que fizeram com você?

Poderia ser uma efeméride festiva. Foi uma melancólica saudade. Sábado, 27 de dezembro, 15º aniversário de inauguração do Teatro do Paiol. A casa de cultura que por uma década foi um dos centros de animação artística de Curitiba é hoje um espaço abandonado e esquecido.

Viagem no tempo com a época de ouro do rádio

Quem tem saudades do rádio nos bons tempos - dos anos 30 a 50 - quando a Nacional exercia a força semelhante às grandes cadeias de televisão como em nossos dias, tem uma opão: a coleção "Assim Era o Rádio", que um veterano locutor, Costa Manso, vem editando através da Collector's Editora (Rua Visconde de Pirajá, 550-SS-112, CEP 22410, Rio de Janeiro).
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