Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Jorge Carlos Sade

Jorge Carlos Sade

A exposição de José Lima

O pintor Antônio Maia, hoje um dos mais badalados artistas plásticos brasileiros, fez questão de vir a Curitiba acompanhando o seu amigo José Lima, 42 anos, pernambucano do Recife, que hoje à noite tem a sua individual. Radicado no Rio desde 1938, com cursos nos Liceu de Artes e Ofícios do Rio (1955-59), Museu de Arte Moderna, com Ivam Serpa (1960) e Friendlaender, José Lima passou a expor, individualmente, a partir de 1958.

Murais & Livros

O programador visual e artista plástico Ivens de Jesus Fontoura já aprontou um projeto para refazer o painel-gigante na Rua Visconde de Nacar, entre as ruas Comendador Araújo e Emiliano Perneta - desenvolvido há 5 anos passados pelos estudantes de arquitetura e belas artes. Apesar do tempo, o painel, com suas cores vivas ainda é uma das melhores demonstrações da criatividade coletiva.

Scliar, mural & livro

O pintor Carlos Scliar não pôde estender sua temporada curitibana, quando aqui esteve na terça-feira, para paraninfar o casamento de um amigo, o estudante Rogério Tissot. É que assinou contrato com a Imprensa Oficial do Rio de Janeiro para aprontar em 30 dias um painel de 4 x 2 metros, destinado as novas instalações daquela repartição.

Bia, superstar

Satisfeitos com a repercussão da exposição (Acaiaca, até dia 3 de novembro, Bia Wouk e Carlos Eduardo Zimmermann decolam neste fim de semana para Campinas. Bia foi a única artista do Paraná premiada no importante salão de desenho que ali será inaugurado no sábado, onde Zimmermann participa como convidado especial.

Artigo em 12.09.1974

A primeira vernissage dançante ocorrida no Paraná "e possivelmente no Brasil", como dizia, entusiasmado, Jorge Carlos Sade, marcou terça-feira, a inauguração das belíssimas gravuras do [gaúcho] Nelson Fritz Ellwanger, na Acaiaca. Espontaneamente, animados pelas fartas doses de Old Eight e boa [música] do órgão de João Ricardo, alguns casais começaram a dançar nos verdes tapetes da galeria e a festa foi bastante animada, com muita gente conhecida bailando nas [várias] salas.

Sade & e a Collectio

Envolvido há cerca de um ano numa transação da Galeria Collectio, de São Paulo, que lhe trouxe muitos aborrecimentos, Jorge Carlos Sade, ao retornar ao Brasil, em dezembro último, após 4 meses na Europa, soube da morte de José Paulo Domingues da Silva (1928-1974), dono da Collectio e seu principal acusador. Sua reação foi a mais cristã, apesar do sangue árabe que lhe corre nas veias: procurou o frei Zanini, da Igreja das Mercês, e encomendou uma missa pela alma de quem tanto o tentou prejudicar.

Os Homens & Os Fatos

Ex-reitor da Universidade de Paris, doutor Honoris Causa das Universidades de Frankfurt, Liège, Montreal, Mampelune (Espanha), Columbia University (Nova Iorque), Nápoles, Bucareste e de mais quatro instituições da Inglaterra - Bradford, Londres, Oxford e Southampton -, o professor Jean Roche, 73 anos, chega a Curitiba no dia 30, para pronunciar uma única conferência no Setor de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Paraná.

Sem Título

Uma antiga sugestão que fizemos nas páginas de O Estado será concretizada nos próximos dias a fundação de um clube reunindo os colecionadores de trilhas-sonoras. A iniciativa é de Jorge Carlos Sade, pintor e marchand-de-tablaux que já colocou como sede da original entidade a sua galeria Acaiaca (praça Garibaldi, 50).

Nas trilhas do Cinema (I)

Cresce o nosso antigo projeto de se formar um clube que reuna todos os aficionados por boas trilhas sonoras, com ramificações pelo jazz e outros [gêneros] - [cujo] pequeno catálogo existente no Brasil e dificuldades para aquisição de álbuns importados (agora praticamente proibido com a elevação de mais de 100% sobre produtos supérfluos - justifica uma natural permuta não só através de gravações mas também de informações - raríssimas em nossa imprensa, mas existentes em revistas estrangeiras, com seções especiais destinadas [às] trilhas sonoras.

Kaminagai na Acaiaca

Reunir em três horas praticamente toda a elite cultural e social da cidade não é tarefa fácil e só uma pessoa com as relações de amizade e prestígio como Jorge Carlos Sade poderia conseguir isto. Aguardada há quase dois anos, a inauguração da Acaiaca, na noite de quinta-feira, foi o principal acontecimento da temporada, e para sua abertura Sade não poderia ser mais feliz do que escolher a mostra de Kaminagai, pintor pós impressionista que durante os 14 anos que residiu no Brasil influenciou o trabalho de artistas como Shiró, Fukushima, Tanaka e Ambé.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br