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Ramos Tinhorão

Samba

Mesmo sem a intensidade de 3 ou 4 anos atrás, o samba ainda felizmente - resiste em termos mercadolígicos. É claro que não é todo mês que temos um disco de Paulinho da Viola, o Divino Cartola esta doente, mas há ainda Monarco, de quem Aluisio Falcão, incansável garimpeiro de talentos, acaba de lançar um novo disco pelo selo Eldorado.

Viola Lascada

Uma das gravadoras formada por empresários brasileiros - ( Cassio Muniz) que assumiu , desde os seus primeiros dias, a música sertaneja - firmando sobre a mesma sua sustentação econômica, a Chantecler jamais abandonou este genero. Embora hoje ligada ao grupo Continental e lançando sofisticadas etiquetas internacionais - inclusive todo o catálogo da MCA/Kapp (ex - Decca Records), a Chantecler não despreza os artistas "caipiras" - e nem poderia ser diferente, uma vez que até as maiores multinacionais (RCA, CBS, e agora a Sigla/Som Livre), também mantém lucrativos catálogos rurais.

Bibliografia musical

A (ainda) reduzida bibliografia sobre música e cultura popular vem, pouco a pouco, sendo ampliada, com o aparecimento de importantes pesquisas. O jornalista J. Ramos Tinhorão, autor de uma borra numerosa e polêmica, radical e corajoso em suas crítica no "Jornal do Brasil", publicou há algumas semanas "O Som que vem das ruas", primeiro estudo feito no Brasil sobre os músicos anônimos - pregões, circos, bandas, etc., onde, mais uma vez se pode comprovar a seriedade com que o autor do "O Samba agora Vai" se dedica a estudar, sociologicamente, a cultura popular. xxx

Os brasileiríssimos discos do espanhol Manuel Camero

Um dos aspectos que mais admiro em Manuel V. Camero, o "Manolo", diretor-presidente da Tapecar Gravações S/A, é o fato de que sendo espanhol de nascimento, soube sentir e entender a cultura popular brasileira, dedicando grande parte dos recursos de sua bem organizada gravadora a produção de importantes elepês de compositores e intérpretes que, até agora, não tinham as oportunidades merecidas. Enquanto tantos brasileiros, simiescamente, ficam a curtir i mais supérfluo e alienígena rock, divulgando-o, promovendo-o e mesmo "compondo " em inglês, cabe ao ibérico Manolo.

MEC & MPB

Quem já gravou no Brasil? Qual é o nosso patrimônio musical em termos de registro fonográfico?

Em todas as rotações... Em todas as direções...

Na próxima sexta-feira, no gabinete do professor Roberto Parreiras, coordenador do Plano de Ação Cultural do Ministério da Educação e Cultura, no Rio de Janeiro, a diretoria da Associação dos Pesquisadores da MPB, mais o jornalista J. Ramos Tinhorão, reune-se para discutir um grande projeto: levantamento da discografia brasileira e planejamento do dicionário enciclopédico da MPB. Duas antigas idéias que agora, com apoio oficial, poderão ser concretizadas, graças ao entusiasmo de Maria Alice, assessora do MEC para a área de música popular. xxx

A vez de Candeia e Mano Décio

Embora seja uma pequena gravadora, a Tapecar tem procurado valorizar bastante os talentos mais expressivos e autênticos da Música Popular Brasileira. Uma prova disso são dois excelentes elepês lançados há alguns meses, que dão chances para nomes pouco conhecidos fora dos círculos ligados ao samba dos morros cariocas, mas com uma obra que os fazem merecedores de todo o respeito e admiração: Candeia e Manoel Décio da Viola.

Choro (I)

A verdade seja dita: Marcus Pereira, ex-publicitário que há cinco anos decidiu provar que é possível uma gravadora dedicar exclusivamente a música brasileira, foi um dos primeiros a investir e acreditar no choro. Pois esse centenário gênero, que ao longo de sua história tem atravessado crises, descaminhos e principalmente o esquecimento do público - em (conseqüência(, é claro da falta de divulgação - estava há muito tempo precisando de um revigoramento.

As raízes de Stellinha

Aos 53 anos, completados dia 18 de julho do ano passado, a curitibana Stellinha Egg - que num levantamento imparcial foi a única paranaense a conseguir fazer uma carreira de relativo sucesso - tenta um reaparecimento artístico.

Os homens & a música

O violonista Waltel Branco, 44 anos, parnanguara de nascimento, 25 anos de carreira profissional, a maior parte na Guanabara, onde hoje é um dos principais arranjadores da Rede Globo de Televisão, 6 elepês gravados, chega a Curitiba neste fim-de-semana. Vem discutir com Maurício Távora e Paulinho Vítola os arranjos para a remontagem de "Paraná, Terra de Todas as Gentes" (auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, a partir do dia 18). Waltel vai também marcar a data para um concerto de violão, possivelmente no auditório Salvador de Ferrante, que será uma espécie de despedida de Curitiba.
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