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Dois atores de Babenco indicados para o Oscar

Hollywood (UPI) - A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos divulgou hoje a lista dos indicados para os prêmios Oscar deste ano, que serão entregues a 11 de abril no auditório Shrine, de Los Angeles. Os filmes "O Último Imperador" e "Broadcast News" receberam nove e sete indicações, respectivamente, e "Atração Fatal" e "Moonstruck" seis cada um. As atrizes destes dois últimos filmes, Glen Close e Cher, respectivamente, são candidatas ao Oscar de melhor atriz.

O que não veremos no Brasil

Os filmes que conseguem indicações as categorias principais já estão no Brasil - ou logo estarão sendo lançados. É verdade que algumas distribuidoras, como a Alvorada (ex-Gaumont) bobeiam e perdem uma excelente promoção. Por exemplo, "Ironweed", do porteño-paulista Hector Babenco - e que valeu a Jack Nicholson e Merryl Streep concorrerem como intérpretes - já deveria estar lançado, mas ainda não há previsão de estréia.

Os premiados

FILME: O ÚLTIMO IMPERADOR (The Last Imperator) DIRETOR: BERNARDO BERTOLUCCI ("O Último Imperador") ATOR: MICHAEL DOUGLAS ("Wall Street") ATRIZ: CHER ("Feitiço da Lua") ATOR COADJUVANTE: SEAN CONNERY ("Os Intocáveis") ATRIZ COADJUVANTE: OLYMPIA DUKAKIS ("Feitiço da Lua") FOTOGRAFIA: VITTORIO STORARO ("O Último Imperador") DIREÇÃO DE ARTE/CENOGRAFIA: Ferdinando Scarfiotti e Bruno Cesari ("O Último Imperador") SOM: BILL RONE/IVAN SHARROCK ("O Último Imperador") FIGURINOS: JAMES ACHELSEN ("O Último Imperador")

Videonotas

Durante o FestRio, a Pole Vídeo acertou a compra de nove filmes para lançamento no Brasil. Quatro foram filmes nacionais, realizações de Walter Lima Júnior: "Brasil Ano 2.000", "Joana Angélica", "A Lira do Destino" e "Na Boca da Noite". Os internacionais que Maurício Goldberg, diretor da Pole, garantiu para sua distribuidora são "Candy Loutain", de Robert Frank e Rudy Wyrlitzer; "The Possessed", de Andnz Wajda; "Hip Hip Hurra", do sueco Kjel Grede; "The Man from Majorca", de Swen Wolter e "The Mozart Brothers", de Suzane Osten. xxx

O bom debate para melhor entender "O Nome da Rosa"

Um check-up visceral. Assim foi o debate em torno de "O Nome da Rosa" que reuniu na fria noite de quarta-feira, 17, um grupo de professores e especialistas que, por 200 minutos, examinaram a fundo o filme que o francês Jean Jacques Annaud realizou a partir do romance do italiano Umberto Eco. O resultado não poderia ser mais positivo, com diferentes interpretações, mas em veredas esclarecedoras - e que fazem das fitas gravadas durante a mesa redonda precioso manancial de informações.

Vá ver o filme mas não pense no livro

Há 39 anos, quando teve a feliz idéia de criar uma revista para publicar em quadrinhos os grandes clássicos da literatura, o editor Adolfo Aizen, 80 anos, baiano há mais de 50 anos radicado no Rio de Janeiro, teve o cuidado de redigir uma mensagem que, por 24 anos fechava sempre a revista "Edição Maravilhosa". "As adaptações de romances para Edição Maravilhosa são apenas um "aperitivo", um deleite para o leitor. Se você gostou, procure ler o próprio livro, adquirindo-o e organizando a sua biblioteca, que uma boa biblioteca é sinal de cultura e bom gosto."

Um filme é um filme. Um livro é um livro

O próprio Umberto Eco declarou: "Um livro e um filme são objetos diferentes, de autores diferentes, e é bom que cada um deles tenha sua própria vida". Portanto, estupidez dos "intelectualizados" leitores de "O Nome da Rosa" em querer minimizar o filme de Jean-Jacques Annaud ("Preto e Branco em Cores", "A Guerra do Fogo" e o inédito no Brasil, "Oup do Tète") com comparações, "é apenas um filme policial na Idade Média" ou "o livro é melhor".

A Dança dos Bonecos e o excelente humor de Whoopi

Os filmes destinados às crianças continuam chegando. Nesta semana, o aguardado "A Dança dos Bonecos", de Helvécio Ratton, premiado em Giffoni (Itália), Brasília e Gramado - e que, em termos de cinema destinado à infância representa, sem dúvida, um passo à frente. Uma comédia agradável e que se incorpora ao chamado "cinema informático" - ou seja, aquele no qual o computador se insere na trama, estreou ontem no Plaza, substituindo a "De Volta Às Aulas": SALVE-ME QUEM PUDER, com uma atração especial - Whoopi Goldberg.

"Highlanders", um filme para consumo

Não faltou nada em termos de marketing. Há violência, ação, romantismo, viagem pelo tempo e até uma perseguição automobilística - fórmula que desde "Bullit" os produtores julgam indispensável para um filme ter boa bilheteria. Na primeira seqüência há até uma luta de boxe. Crimes, cabeças decepadas, belas paisagens e uma história de amor que atravessa 4 séculos.

Aqueles filmes que nunca foram vistos

Mesmo com toda atividade cultural da Cinemateca do Museu Guido Viaro e entusiasmo de seu criador, Valêncio Xavier - transmitido ao ex-seminarista Francisco Alves dos Santos, que o sucedeu - pelo cinema brasileiro, existe quase uma centena de filmes produzidos nos últimos 20 anos que nunca chegaram a ter exibição em Curitiba. Alguns nem sequer em sessões especiais. É o chamado cinema dos malditos, o marginal intelectualmente assumido e que fica restrito a círculos esotéricos de público.
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