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Aramis

Artigo em 10.07.1991

O Simpósio "Cinema Brasileiro, Urgente", em seus três painéis - O Cinema e o Estado, Novos Caminhos e Pólos Regionais - procurou trazer informações up to date de tudo que se relaciona à questões da indústria visual: mercado, público, possibilidades de financiamento, fontes externas, etc. Uma das exposições mais amplas foi feita por um norte-americano, Steve Solot, vice-presidente para América latina da Motion Picture [Association] of América. Tarcisio Vidigal, coordenador, explicou que " buscamos quem possa nos dar informações precisas que, pelo desmantelamento da Embrafilme, deixamos de possuir". Outra das exposições mais amplas do seminário foi trazida - em palavras e com minucioso relatório - pela Andima - Associação Nacional das Instituições de Mercado Aberto, que desde 1971 dedica-se ao aperfeiçoamento, desenvolvimento e diversificação do mercado financeiro do país. Falando em debêntures, underwritting, mercado de taxas flutuantes, título Selic/Cetip e outras palavras diferentes do vocabulário usualmente conhecido no meio cinematográfico, Antonio de Sá Loureiro procurou mostrar possibilidades do cinema como negócio rendoso. "É bonito, parece Wall Street, mas será que a situação brasileira permite?" comentava, desconfiado, um calejado cineasta que há 7 anos tenta concluir metragem.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Tablóide
20
10/07/1991

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