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Aramis

Artigo em 26.08.1977

ENQUANTO as lojas de discos das grandes cidades fazem pedidos à RCA Victor de todos os elepês de Elvis Presley, disponíveis em catálogo - pois há uma semana, desde que o ídolo do rock'roll dos anos 50, faleceu, aos 42 anos, suas gravações voltaram ser procuradas - também começaram a aparecer as primeiras publicações, especiais, sobre sua vida. A Bloch conseguiu antecipar-se aos concorrentes e fez um número extra, tamanho de poster, da revista "Sétimo Céu", amplamente ilustrada e com uma seção bastante interessante: a discografia completa de Presley, que com exceção de seu primeiro disco, que ele pagou (US$ 4) na humilde "Sun Records", para dar de presente a sua mãe, Gladys, toda sua carreira foi feita na RCA Victor, onde fez cerca de 200 discos, entre elepês, compactos e avulsos. Em 1956/67, quando Elvis começou a aparecer no Brasil, também muitas revistas fizeram números especiais a seu respeito. E as adolescentes de então, que compraram aquelas publicações - como "Cinemin", "Cinelândia", "Filmelândia", etc. - agora, matronas de 40 anos, estão consumindo o "Sétimo Céu" especial, ao preço de Cr$ 30,00.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
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Tablóide
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26/08/1977

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