Centro abriu mais duas vagas para a imortalidade
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 26 de abril de 1992
Com 16 cadeiras vagas, o Centro de Letras [do] Paraná está tentando preencher seus espaços, com a escolha de intelectuais de prestígio, capazes de intensificarem as reuniões da entidade fundada em 26 de setembro de 1936. Para tanto, após as eleições das poetas Pompilia Lopes dos Santos e Helena Kolody - primeiras mulheres admitidas na instituição - e da verdadeira consagração que representou a posse do jornalista e escritor Samuel Guimarães da Costa, mais duas vagas estão abertas.
Até o dia 30 de abril, os candidatos a imortalidade poderão fazer suas inscrições para as cadeiras de número 3 e 17, a serem preenchidas através de escrutínio, secreto, pelos 24 membros da entidade.
A cadeira nº 3 tem como paraninfo Jesuino Marcondes de Oliveira e Sá (1827-1903). O primeiro ocupante foi o ponta-grossense Flavio Carvalho Guimarães (1891-1928), político que ocupou importantes cargos. Substituído pelo professor Newton Carneiro (1914-1988), a cadeira encontra-se vaga há quatro anos.
Já a cadeira nº 17 está vaga há 9 anos, desde a morte de seu segundo ocupante, o reitor Flavio Suplicy de Lacerda (1903-1983), que ali substituiu ao jornalista Dicesar Plaisant (1894-1969). Tendo como patrono Eusébio Silveira da Motta (1847-1920), foi fundada por Dario Velloso (1869-1937).
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