Enéas, entre o Direito e a volta à propaganda
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 20 de fevereiro de 1987
Enéas Faria, 45 anos, ex-senador, pensa em fazer aquilo que nunca pôde se dedicar: a advocacia. Formado pela turma de 1967 na Universidade Federal do Paraná, Enéas entraria no ano seguinte na política e depois de duas legislações como vereador (1968/74) e uma como deputado estadual (1974-78), sempre como o mais votado, seria candidato ao Senado, perdendo em 1978, para assumir quatro anos depois na vaga de José Richa. Agora, enquanto espera, tranquilamente, a hora e a vez de voltar ao Senado - é o primeiro suplente de Affonso Alves de Camargo e as notícias de que o senador poderia ir para um ministério não deixam de animá-lo - Enéas tem duas perspectivas profissionais: uma é abrir uma banca de advocacia, exercendo a profissão que até hoje não pode praticar. A segunda hipótese - e talvez a mais prática - é retornar à publicidade.
Propaganda é um terreno que Enéas Faria conhece bem. Já trabalhou em várias agências e até 1983, quando foi para o Senado, dirigiu a agência do grupo Nasser. Antes, havia sido sócio de seu cunhado, Bayard Osna, numa pequena mas atuante agência. Aliás Osna, atualmente diretor da COBAL no Paraná, também pensa em retornar à publicidade. Experiência não lhe falta e, aos 47 anos, acredita que está na hora de voltar a usar o seu talento na área de iniciativa privada.
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