Fuentes, o México com o realismo fantástico
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 12 de setembro de 1989
Escritor e diplomata, Carlos Fuentes, 61 anos, tem uma obra marcante, muitas vezes com alguns pontos que o aproximam do realismo fantástico do colombiano Garcia Marquez. Pelo menos, um de seus contos levados ao cinema pelo cineasta italiano Damiano Damini, em 1966 - "Aura", que baseou "A Feiticeira do Amor" (La Strega in Amore, com Rossana Schiaffino e Richard Johnson) continham elementos dignos da obra do autor de "Cem Anos de Solidão". Com inúmeras premiações literárias a partir de 1984 (Prêmio Nacional de Lingüística, no México; Rômulo Galegos, na Venezuela; Miguel Cervantes, na Espanha; Medalha de Ouro no National Arts Club, nos EUA), seus livros - "A Morte de Artêmio Cruz" (1962); "Zona Sagrada" (1967); "Mudança de Pele" (1967); "Cumpleanos" (1969); "Terra Nostra" (1975); "A Cabeça de Hidra" (1977) e "Gringo Velho" (edição no Brasil da Rocco, 1987), têm sido editados em vários países. Numa entrevista sobre "Gringo Velho", Fuentes declarou que "é um fantástico romance de história e imaginação com a análise das fronteiras entre os homens e as mulheres, os sonhos e realidade, o México e os Estados Unidos".
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