Gary Wright Som WEA (V)
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 21 de setembro de 1976
Fazendo o seu terceiro lp solo ("The Dream Weaver", WEA, 26.000, agosto/76), Gary Wright, é aquilo que se pode chamar de um veterano da dita terceira geração do rock. Nascido na Nova Jersey, Gary integrou inicialmente um grupo que se chamava New York Times. Mas só começaria a ter algum destaque ao integrar-se ao grupo inglês chamado Art, que depois se transformaria no Spooky Tooth, formado em 1968, com Mike Harrison nos vocais e harmonica, Lucher Grosvenor na guitarra, Mike Kellie na bateria e Gregg Ridley, no baixo . Em apenas dois anos, o Spooky Tooth, alcançou grande projeção na Europa, gravando quatro elepes na Island Records ("It's all about", "Spoocky two", "Ceremony", e "The last puff", estes dois últimos, salvo enganos, inéditos no Brasil ). Em 1969, o Spooky Tooth já fazia experiência avançadas em termos música eletrônica e Gary Wright criava inclusive uma "missa pop", num trabalho em colaboração com o compositor, francês de música eletrônica Pierre Henry. Em 1970, finalmente o grupo acabou separando-se, interrompendo com isso uma carreira que poderia ser das mais brilhantes. Gary Wright chegou a fazer dois elepes isoladamente, "Extraction" e "Footprint", mas que não tiveram, entretanto, a menor projeção internacionalmente. Em 1971, Gary fundou o seu próprio grupo, Wonderwheel, com Mickie Jones , Archie Legget e Bryson Graham, antes de tentar reformular o Spooky Thooth, no mês de novembro, de 1972. Gravando há mais de seis meses, "The dream weaver", lp-solo de Gary Wright só há pouco começou a ter uma boa vendagem, em especial com a faixa-título, já extraída, naturalmente, em compacto simples. Destaca-se, também a faixa "love is alive", que "sobe como foguete nas paradas dos EUA", segundo o realease da WEA. Todas as músicas, naturalmente, são de Gary Wright, que convocou um grupo de instrumentistas da pesada para apoiá-lo neste álbum, que deve marcar uma nova fase de sua carreira.
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