Livro
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 04 de janeiro de 1974
Uma nova edição brasileira, a quarta, é publicada de "A Necessidade da Arte", livro que concebe a arte como "substituto da vida", como o meio de colocar o homem em estado de equilíbrio com o meio circundante, idéia que contém o reconhecimento parcial da natureza da arte e da sua necessidade. É preciso advertir que tendemos a considerar natural um fenômeno surpreendente: milhões de pessoas lêem livros, ouvem música, vão ao teatro e ao cinema. Por quê? Dizer que procuram distração, divertimento, é não resolver o problema. Porque motivo distrai, diverte e relaxa, o mergulhar nos problemas e na vida dos outros, o identificar-se com a música, os tipos de um romance, de uma peça, de um filme; "A Necessidade da Arte" representa uma tentativa para responder a questões como essas, com base na convicção de que a arte tem sido, é e será sempre necessária. Por isto se tornou um dos livros mais importantes da atualidade. Seu autor, Ernest Fischer (foto), poeta, escritor, filósofo e jornalista austríaco, nascido em 1899 e falecido recentemente, foi também Ministro da Educação do governo provisório estabelecido em seu país logo após a libertação, em 1945. Tradução de Leandro Konder, 254 páginas.
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