A Mansão das Rosas
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 23 de julho de 1976
Mais um capítulo da novela "Mansão das Rosas": o grupo francês que adquiriu (por Cr$ 15 milhões) em novembro do ano passado a grande propriedade da família Fontana, está agora tentando conseguir um financiamento no Exterior para levar adiante o projeto de ali construir uma série de torres de apartamentos. A idéia inicial era utilizar o financiamento da Caixa Econômica Federal mas como o teto foi reduzido de Cr$ 850 para Cr$ 500 mil por unidade e os apartamentos serão de alto luxo - a solução está em conseguir com um banco francês o financiamento do saldo.
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O projeto está entregue a um dos mais respeitados arquitetos do Paraná - o professor Rubens Meister. E o representante do grupo francês no Paraná é o engenheiro Renato Dalcol, proprietário de uma pequena firma de engenharia que possivelmente, participará da construção.
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O terreno adquirido está em área privilegiada com algumas dezenas de árvores, entre as avenidas João Gualberto e Cândido de Abreu. Antes da nova lei de zoneamento urbano poderia possibilitar um amplo aproveitamento mas, com as restrições imposta pelo IPPUC, o projeto teve que sofrer modificações estruturais. Assim, mesmo, fala-se que os prédios terão 16 andares.
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A "Mansão das Rosas", construída em 1835, encontrava-se há mais de um século nas mãos da família Fontana. A última dona da senhorial casa foi dona Mercedes Fontana, residindo no Rio de Janeiro. Havia oito herdeiros, filhos dos dois casamentos de Francisco Fontana uma das razões que pesaram na balança para a venda do grande imóvel.
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