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Aramis

Memórias de Mazzaropi

Poucos sabem que Mazzaropi quando tinha 10 anos de idade sonhava já com a vida artística e para que não fugisse com um circo, os seus pais o enviaram para Curitiba, onde um de seus tios, Domingos Mazzaropi, tinha um comércio de cassemira. Agora, quando fazem 5 anos da morte do popular comediante, um jovem apaixonado por sua vida e obra, Luiz Carlos Schroder de Oliveira escreveu um livro sobre o artista - "Mazzaropi - Saudade de um povo" (editora CEDM, junho/86), lançado na semana passada em Londrina, com distribuição nacional de Fernando Schnaglia. xxx Somente reconhecido em sua capacidade de comunicação com o grande público após a sua morte, Mazzaropi (1916-1981) é estudado por Luiz Carlos no livro nos aspectos biográficos e também através do depoimento de vários amigos. Ator de comédias ingênuas, dirigidas por outros cineastas no início de sua carreira e, intérprete dos filmes que produzia em série (como hoje faz Renato Aragão e os Trapalhões), Mazzaropi cumpriu uma função dentro do cinema nacional e embora o autor do livro, apaixonado incondicional por sua figura, ao afirmar que "ele foi tão importante para a cultura cinematográfica quanto Chaplin" - não deixa de ser um livro útil e interessante este trabalho de Schroder de Oliveira. xxx Falando em livros paranaenses, também na semana passada, começou a circular em cidades do Oeste e Sudoeste "A Máfia dos Bebês", onde o jornalista Donizetti Adalto denuncia o comércio das crianças para o Exterior. Já a Guerra do Contestado, até hoje com escassa literatura apesar da grandiosidade do tema, ganhou um novo estudo: "Planaltos de Frio e Lama", de Beneval de Oliveira, formado em Filosofia pela Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro e ex-professor da Universidade Estadual de Londrina. Esta obra foi editada com patrocínio do governo de Santa Catarina, que aliás vem dando grande estímulo à área editorial - ao contrário do que acontece no Paraná.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Tablóide
13
02/07/1986
Aramis Millarch; O Encontro na internet muitos anos depois; porem sempre e tempo de falar de Mazzaropi; Luiz Carlos Schroder de Oliveira; muito mais do que um jovem apaixonado por Mazzaropi, participou de nossas vidas; foi nosso assistente de palco, assistente de produção de diversos filmes, ATOR, Diretor de Cinema; Grande diretor de TV; meu amigo de longa data; la por 1974, nos conhecemos e ele ao nosso Mazza; foi meu Diretor de Televisão no Programa Rancho do Jeca, na TV CNT/ Gazeta SP, entre 1.995 a 1998; grande criador de programas de TV hoje vive la no nordeste; agora vou lhes contar a minha Historia e de meu pai o Mazzaropi- dois atos:- André Luiz Mazzaropi - O Filho do Jeca-: Minha Historia André Luiz Mazzaropi ‘O Filho do Jéca’ Nascido em 21 de Junho de 1.957, na cidade de Taubaté, no Vale do Paraíba, Estado de São Paulo, sob o nome de André Luiz de Toledo, filho de família tradicional da cidade, aos 11 anos de idade conhecei Amácio Mazzaropi, quando este filmava no Convento Santa Clara, em Taubaté–SP o filme No Paraíso das Solteironas, em 1.968, ali nascia uma amizade que duraria por toda a vida, ali nascia “O Filho do Jeca”. Amácio Mazzaropi não teve filhos naturais, mais ao longo de sua vida criou 05 (Cinco) filho, João Francisco de Souza, Péricles Moreira, Pedro Francelino de Souza, Carlos Garcia e eu André Luiz de Toledo. Entre 1.968 e 1.975 foram muitas idas e vindas, mas em 1.975, Mazzaropi adoecido encontra no amigo, alguém pra lhe cuidar, dois anos a beira de sua cama, na casa da Rua Paes de Araujo nº 162, no Itaim Bibi, São Paulo, que valeu uma vida, recuperado Mazzaropi o leva para o Cinema para interpretar justamente seu filho, ‘O Filho do Jeca’, em Jecão...Um Fofoqueiro no Céu, depois Jeca e Seu Filho Preto, A Banda das Velhas Virgens e O Jeca e a Égua Milagrosa, transformou-o em seu “Clown” (apresentador de seus shows), entre 1.976 á 1.981 foram 901 Shows, do Primeiro Show em Ourinhos – SP – 1.976 ao ultimo show em Leme-SP -1.981, e ai o Mazza se foi, 13 de Junho de 1.981. Mais na lembrança ficou muitas marcas profundas, de saudade e gratidão, de lembranças, das filmagens, das viagens, dos shows, Ourinhos-SP(O Primeiro), Londrina-PR,(Ginásio de Esportes Lotado 11.000 pessoas mais gente que no jogo Londrina e Corinthians no mesmo dia ) Governador Valadares-MG( nascimento de meu filho Fernando e Show a noite com 40 graus) de, Guaratinguetá-SP e tantos outros, do Circo do Palhaço Vitrolinha e do Jeferson, do Circo do Chu-Chu – pai do meu amigo Luiz Ricardo(SBT), do Circo do Bira Loco, do Gigantesco Circo Romano do Rolando Garcia, e do que mais faz falta, a conversa de baixo do pé de Eucalipto no Estúdio novo; onde é hoje o Hotel Fazenda Mazzaropi. Da Gratidão, dos conselhos e das severas repreensões e do nome MAZZAROPI. Mazzaropi não teve filhos naturais, mais ao longo de sua vida acabou por criar 05 (cinco) pessoas as quais tratava como filhos, João Batista de Souza (Joãozinho), Péricles Moreira-(O Afilhado), Pedro Francelino de Souza-(O Filho Preto), o Carlos Garcia e eu André Luiz de Toledo. Após dois anos sem o Mazzaropi, decidi me arriscar, a relembrar no palco o Mazzaropi, e no dia 10 de Setembro de 1.983, num bar da cidade de Leme-SP, fiz pela primeira vez, eu vestido de Jeca, chapéu de palha, camisa xadrez, calça caqui e botina, ‘O Filho do Jeca “ André Luiz Mazzaropi“. Adaptei o texto original de Mazzaropi e passei a contá-lo, meio que sem graça, mais, o respeito que todos tinham pelo Mazzaropi, os fizeram compreender que ali não estava um novo Mazzaropi e sim seu filho, ‘O Filho do Jeca “d’aquele dia em adiante me tornei”. André Luiz Mazzaropi – ‘O Filho do Jéca ““. A televisão foi o divisor de tudo o que fiz até hoje, levado pelo Carlos Garcia, Luiz Carlos de Olivera, Ramondine e por Eduardo Lafon para a REDE OM DE TELEVISÃO, mais conhecida por CNT - Paraná e TV. GAZETA – São Paulo, dos irmãos Martinez, José Carlos (in memória) e Flávio Martinez, apresentaram o Programa “Rancho do Jeca’ musical sertanejo, onde tive o orgulho de apresentar cantores como João Paulo & Daniel, Milionário & José Rico, Mato Grosso & Mathias, Pena Branca e Chavantinho, Jaine, Moacir Franco, Jair Rodrigues, Rosemeire, César & Paulino,Rick & Rener e mais de 150 cantores e duplas de todo o Brasil, que me renderão até hoje a maior audiência da CNT-GAZETA, 14 pontos no IBOPE foi um ano que tenho certeza, voltará”. Nada, até hoje é mais gratificante do que os shows que faço por todo o Brasil. São 1.537 shows realizados de 10 de Setembro de 1.983 á 21 de Novembro de 2.009, a primeira foi Leme-SP o ultimo de foi Ibitinga-SP, relação completa das cidades no meu site. A cada novo show, uma nova cidade, uma nova historia, mais pessoas ficam me conhecendo e eu a elas, as pessoas que tocam os departamentos de Cultura deste pais são verdadeiros heróis; pois sempre com muito poucos recursos (que são publico) muito pouco podem fazer, mas quando percebem a seriedade de meu trabalho, sempre dão um jeito de me contratar. Em 2.005, Minha conversão me levou á JESUS por isto, JESUS CRISTO É MEU SENHOR. Deus é fiel. www.andreluizmazzaropi.com.br André Luiz Mazzaropi (12) 3424.0163 – 9714.2853 A Verdadeira História de Amácio Mazzaropi; 09/04/1.912 á 13/06/1.981 (diferente do que contam os historiadores, livros e documentários); nasceu em 09 de Abril de 1.912, na Capital do Estado de São Paulo, São Paulo – Capital, no bairro de Santa Cecília; Barra Funda, á Rua Vitorino Camilo n º 05, filho do Italiano Bernardo Mazzaropi e da Taubateana, Clara Ferreira Mazzaropi, nascida na Rua América, hoje Avenida Armando Sales de Oliveira, filha de operários da CTI – Companhia Taubaté Industrial, em Taubaté-SP; meu avo, Bernardo, imigrante italiano fugido dos horrores por vir da primeira guerra, junto com o irmão Domingos, foi criado na capital São Paulo, (infelizmente não o conheci) foi de tudo um pouco, quando nasceu Amácio era Mascate, vendia casimira inglesa, fabricada no Braz, como nos contava, a mim a ao Mazzaropi o Sr. Leopoldo, amigo de Bernardo Mazzaropi e um dos donos da Cia de Automóveis Santo Amaro, em São Paulo, morreu cedo, aos 54 anos vitima de câncer provocado pelo cigarro; esta foi uma das grandes decepções de Amácio Mazzaropi, pois o pai só viveu os momentos difíceis de sua famosa trajetória; foi o primeiro a ser enterrado em Pindamonhangaba-SP, onde esta hoje minha avó e o Mazzaropi; minha avó Clara me contava que conheceu Bernardo Mazzaropi em Taubaté-SP em suas andanças por aqui, eles se apaixonaram e foram se embora, casada com ele para São Paulo, sempre foi dona de casa, nunca foi empregada doméstica, como disseram historiadores, em alguns livros e documentários feitos por quem nunca conviveram com nós; os Mazzaropi. Amácio Mazzaropi nunca morou ou passou sua infância ou adolescência em Taubaté, Tremembé ou Pindamonhangaba, cidades as quais contava que viria a conhecer somente aos 23 anos de idade. Amácio Mazzaropi até os oito anos morou no bairro de Santa Cecília, Barra Funda, depois dos oito aos 13 anos morou em uma das vilas operaria na Vila Maria Zélia, estudou os dois primeiros anos de grupo escolar São José do Belem, não gostava de estudar, contava-me que muitas vezes se escondia dentro da caixa d’água das casas da vila que morava para não ir à escola. Quando completou 14 anos; seu pai Bernardo ganhou ou lhe foi cedido um espaço da Companhia Sorocabana de Trens um armazém de secos e molhados (Pequeno mine mercado da época) na cidade de Sorocaba-SP; onde Amácio Mazzaropi morou dos 14 aos 15 anos; estudou novamente o segundo ano de grupo escolar, mais envergonhado pela sua idade e tamanho abandonou de vez a escola; tentou jogar bola, futebol, mais segundo ele era tão ruim de bola que não o deixavam jogar; fica ao lado do campinho de futebol perto do centro de Sorocaba somente olhando os meninos jogar; ali nasceu o desejo de ser artista. Considerava-se feio, magrelo, mais já aos 15 anos sabia que tinha talento para, falar, cantar, vivia representando algo que não sabia o que era; (ator) sem câmera. Sem conseguir se relacionar com os colegas e com a família que o queria estudando em Sorocaba-SP decide fugir para Curitiba-PR onde morava seu tio Domingos Mazzaropi. Sem que seus pais soubessem fugiu; foi morar com o tio Domingos em Curitiba-SP e trabalhar em sua loja de tecidos na Rua XV de Novembro, no centro da Cidade; Sem que Amácio soubesse seu tio Domingos comunicou a Bernardo que o Amácio estava com ele. Um ano morando em Curitiba-PR trabalhando na loja do tio, Amácio conheceu Ferry, que ele chama de Silque, era um faquir que trabalhava no GranCirco Norte Americano que passava por lá, empolgado com a possibilidade de se tornar artista; com ajuda de Ferry falsifica sua certidão de nascimento e foge novamente, agora para São Paulo - Capital para trabalhar e viver em companhia de Ferry no Brás onde se apresentarão durante 06 (seis) anos na Rua ao lado da famosa Porteira do Brás, passagem de nível bem ao lado da hoje Estação Roosevelt em São Paulo. Após sete anos sem ver os pais, Bernardo encontra Amácio Mazzaropi trabalhando com Ferry na porteira do Brás e o obriga ir rever sua mãe que já tinha voltado a morar em São Paulo, por conta da falência do armazém em Sorocaba-SP. Após este reencontro é que Amácio Mazzaropi aos 23 anos de idade viria a conhecer Taubaté-SP, sua mãe Clara Ferreira Mazzaropi o levou para conhecer seu tio João Ferreira, irmão de Clara Ferreira Mazzaropi, que morava num sitio em Tremembé-SP. Este tio João foi o maior de todos os incentivadores da carreira artística de Mazzaropi. Em São Paulo levado por Ferry (o faquir) estréia no Teatro Colombo, Teatro dos operários italianos, cantando cansoneta napolitana, desajeitado de paletó e gravata. Naquele mesmo ano conhece uma dupla de comediantes caipira, os irmãos Sebastião e Genésio Arruda. (aqui nasce o Jeca do Amácio Mazzaropi). Quase um ano depois de estrear no Teatro Colombo, ele se apresenta pela primeira vez vestido de caipira, Jeca, como ele chamava, cantando cansoneta napolitana e piadas lhe ensinadas por Genésio Arruda. Foi um sucesso. O Radio: a partir daí Mazzaropi como todos conhecem foi sucesso no Radio, Nacional e Tupi, primeiro trabalho, foi na Radio Tupi - São Paulo contratado pela Radio Nacional do Rio de Janeiro foi recontratado pelo próprio dono da Radio Tupi que ele chamava de Doutor Assis Chateaubriand. Foi para a televisão, TV Tupi 1.950, levado por Demerval Costa Lima de quem foi grande amigo e Cassiano Gabus Mendes, Programa Rancho Alegre, onde conheceu Geny Prado, fez um pequeno trabalho na TV Excelsior-SP. O Teatro – Colombo, Oberdan, Cine Teatro Central e seu Teatro de Zinco – chamado de Pavilhão Mazzaropi. Alias o seu Pavilhão chamado de Pavilhão Mazzaropi, foi construído na cidade de Jundiaí-SP onde estreou, com dinheiro do salário que ganhava na Radio Tupi, andou pelo interior do estado de São Paulo. Sempre onde havia estação de trem, pois o pavilhão só viajava em trens, o pavilhão durou 08 anos e foi desfeito logo após a morte de seu pai Bernardo Mazzaropi, uma das coisas que mais lhe agradava no Pavilhão Mazzaropi, era ver seu pai trabalhando com ele; como não conseguia no inicio de carreira se apresentar em grandes teatros de São Paulo, montou seu pavilhão na Rua Joaquim Floriano, no Itaim, próximo de nossa casa que era na Rua Paes de Araujo n º 168. Itaim bibi, local onde sempre morou desde que foi trabalhar na radio Tupi. Trabalhou em outros teatros, mais sempre levado por outros artistas como Dercy Gonçalves e outros. Amácio Mazzaropi nunca trabalhou em outra atividade sem que seja a de ator, artista, comediante ou cineasta; o registro existente em sua carteira de trabalho dizendo-se tecelão era por conta de um patrocínio conseguido por ele junto ao Dr. Felix Guisard, dono da CTI – Companhia Taubaté Industrial, era nos anos 40 inicio da nova lei trabalhista; e como o patrocínio perdurou por mais de um ano foi preciso fazer o registro, isto me foi contado por ele. O Cinema fez 32 filmes; na Radio Tupi conheceu Abílio Pereira de Almeida, que foi quem o levou para o cinema, lhe convidou para fazer um filme, primeiro com Oscarito que não deu certo, depois sozinho, na Companhia Vera Cruz em São Bernardo do Campo - SP. Sai da Frente foi seu primeiro filme, fez ao todo 08 filmes como empregado, ou contratado como gostava de dizer. Vendo que todos ganhavam muito dinheiro e ele não, decidiu produzir seus próprios filmes. Vendeu sua casa na Rua Paes de Araujo 152 e alugou equipamento da Cia Vera Cruz e criou a Pam Filmes – Produções Amácio Mazzaropi, produziu 24 (Vinte e quatro) filmes do Chofer de Praça a O Jeca e a Égua Milagrosa. Montou Estúdio próprio, em Taubaté-SP, primeiro na Fazenda da Santa e depois o Estúdio Novo mais próximo da cidade, onde o transformou em Hotel, o Pam Filmes Hotel, hoje Hotel Fazenda Mazzaropi, muito bem cuidado até os dias de hoje, pertence à família Roman. O Circo, sua paixão pelo Circo vem desde criança, sempre que tinha um Circo por perto lá estava ela, nunca teve um Circo, embora sempre tivesse vontade de ter, muito do que ajudou Mazzaropi ser o que foi deve-se a seu trabalho levando milhares de seus shows ao Circo, lugar onde Mazzaropi se sentia melhor se apresentando, entre muitos Circos dois sempre tiveram sua preferência o Circo Windisor do Palhaço Vitrolinha e do Jeferson no qual nos apresentamos milhares de vezes e no grandioso Circo Romano, embora tambem fizemos muitos shows no Circo Bartolo ( GranCirco Norte Americano) Circo Garcia, Circo Orlando Orfei, Circo Stancovichi, Circo Stevanovichi e os pequenos Circos Pop e muitos outros aos quais sempre Mazzaropi se apresentou. Conheci Amácio Mazzaropi em 1.968; eu tinha 11 anos e por quem acabei sendo criado, acompanhei parte de sua trajetória e conheci toda sua historia, de 1.975 a 1.977 Mazzaropi adoece, acometido por um câncer de medula óssea, passei 2 anos sentado a beira de sua cama cuidando-lhe; isto me valeu uma vida. Não se casou, viveu no anonimato por 37 anos com uma única pessoa, não teve filhos naturais nem adotivos mais ao longo de sua vida acabou por criar 05 (cinco) pessoas as quais tratava como filhos, João Batista de Souza (Joãozinho), Péricles Moreira-(O Afilhado), Pedro Francelino de Souza-(O Filho Preto), o Carlos Garcia e eu André Luiz de Toledo-(André Luiz Mazzaropi). Teve uma grande amor, platônico, Hebe Camargo; Como nós muitas pessoas fizeram parte da vida de Mazzaropi, talvez não soubesse numeralas, ou esquecido algumas, mais dos que me lembro agora foram: Gentil Rodrigues, Argeu Ferrari ambos com mais de trinta anos vividos com Mazzaropi alem de Rose Garcia, Helia Parras Mauro, Dna. Benedita, Orozina, Luiz Carlos de Oliveira, Luiz da Fazenda e João Leite, Cecília e Claudio, Dr. Francisco, Dr. Castor Jordão Cobra, Luiz de Bariri, Célia e Fuaad aos que o tempo me fez esquecer, me perdoem. Amácio Mazzaropi faleceu em 13 de Junho de 1.981. Quando fechamos a Distribuidora Pam Filmes em 1.984 os dados do Cardex (arquivo de dados) da empresa davam conta que: De 1.961 a 1.983 o Mazzaropi produziu com recursos próprios 24 filmes dos quais 18 estão entre os filmes mais assistidos do cinema nacional. 06 são recordistas de publico e o filme Jeca Macumbeiro é o maior recordista de publico e renda da historia do cinema nacional, colocou em 4 semanas de lançamento 16.800.000 pessoas pagantes em 4 semanas de exibição, igualando ao maior recordista mundial de publico, que é o filme O Tubarão que no Brasil colocou 16.600.000 nas mesmas 4 semanas todos em 1.975. Em nossos cardex, (PAM FILMES)- ((Controle de exibição - Praça - Publica e renda) - o filmes Casinha Pequenina colocou de seu lançamento 1.963 á 1.983 - quando a Pam Filmes fechou, 93.867.000 de pessoas - equivalente a toda a população do Pais). (sem contar os outros filmes que atingiram neste período 178.779.300-). Em 1.981 - no Cardex da Pam Filmes existiam cadastrados 11.648 salas de exibição no Brasil, sendo que apenas 48 cinemas tinham mais de uma sala, com média de 800 lugares. Havia naquela época cinemas com salas entre 500 e 3.000 - caso do PENHARAMA-SP. Desde 1.983 quando decidi me vestir de jeca e fazer o André Luiz Mazzaropi – O Filho do Jeca, tenho viajado o Brasil afora levando a exibição de filmes do Mazzaropi, eu o Filho do Jeca Mazzaropi, minha família, mulher, filhos e netos, me apresentando em praças publicas, teatros, cinema, centros culturais, completando 1.520 apresentações dia 28 de Março de 2.009 em Itirapina-SP, num show de praça publica, em que muito chovia e o publico debaixo de guarda chuvas, sentados em cadeiras molhadas assistiam ao show; Há; conhecidencias a parte minha mãe Elza Nascimento de Toledo, também fazia aniversário dia 09 de Abril, alegria em dose dupla. Se estivesse vivo completaria hoje 97 anos. Esta Historia ninguém me contou e há vivi. Depois da DOR, a ALEGRIA DA SAUDADE. Amácio Mazzaropi até os dias de hoje o povo brasileiro te ama, meu pai. André Luiz Mazzaropi O Filho do Jeca www.andreluizmazzaropi.com.br Taubaté, 09 de Abril de 2.009 Discografia : 1.954 - RCA - Vitor Nha Carola Com Loloita Rodigres 1.964 - RCA- Canden - Os Grandes Sucessos de Mazzaropi 1.979 - Chantecler - Mazzaropi . Hector Lagna Fieta compacto. FILMOGRAFIA : 1. Sai da frente (1951) 2. Nadando em dinheiro (1952) 3. Candinho (1953) 4. O gato da madame (1954) 5. A carrocinha (1955) 6. Fuzileiro do amor (1955) 7. O noivo da girafa (1956) 8. Chico Fumaça (1956) 9. Chofer de Praça (1958) 10. Jeca Tatu (1959) 11. As Aventuras de Pedro Malazartes (1959) 12. Zé do Periquito (1960) 13. Tristeza do Jeca (1961) 14. O vendedor de lingüiça (1961) 15. Casinha pequenina (1962) 16. O Lamparina (1963) 17. Meu Japão Brasileiro (1964) 18. O puritano da rua Augusta (1965) 19. O corintiano (1966) 20. O Jeca e a freira (1967) 21. No paraíso das solteironas (1968) 22. Uma pistola para Djeca (1969) 23. Betão Ronca Ferro (1971) 24. O grande xerife (1972) 25. Um caipira em Bariloche (1973) 26. Portugal, minha saudade (1974) 27. O Jeca Macumbeiro (1975) 28. Jeca contra o Capeta (1976) 29. Jecão, um fofoqueiro no céu (1977) 30. O Jeca e seu filho preto (1978) 31. A banda das velhas virgens (1979) 32. O Jeca e a égua milagrosa (1980)
Sou amigo de infância do Joaozinho. Eu morava no número 155 da Paes de Araujo. Sobgostsria de saber por onde anda o Joaozinho e como ele esta. Obrigado pela atenção.

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