Login do usuário

Aramis

A mostra do que fazem os videastas no Brasil

Vitória - Na abertura do I Festival Nacional de Vídeo de Vitória, ontem à noite, a secretária municipal de Cultura, Vera Viana, salientou a importância que o vídeo vem adquirindo na comunicação e que através de seu impressionante crescimento em menos de dez anos existe hoje já uma vigorosa produção nacional. Justamente para abrigar os videastas que, em maior número, vem se dedicando a esta bitola, utilizando equipamento VHS, o evento que se estenderá até domingo na capital capixaba, foi idealizado de forma a oferecer paralelamente a exibição dos 25 trabalhos em concurso - vindos de 10 estados e de Brasília - também cursos - orientados pela cineasta Tizuka Yamasaki, diretora de "Parayba Mulher Macho" (e que há três semanas esteve em Curitiba, orientando um curso semelhante), exibições paralelas e uma retrospectiva da Vídeo Comunidade, projeto dos mais interessantes e que merecerá posterior registro. O prefeito de Vitória, Victor Buris, ao apoiar este projeto - nascido do entusiasmo de um grupo de videastas, liderados por Cristina Valadão, coordenadora executiva do Festival, e com assessoria do mais experiente crítico de cinema do Espírito Santo, Amilton Almeida (também videasta e proprietário dos dois melhores vídeos clubes do Estado) - mostrou uma visão cultural que poucos administradores tem. A cobertura nacional do I FENAVI, representada pela presença de jornalistas especializados como Rubens Ewald Filho ("Jornal da Tarde", "MTV") e Wilson Cunha (programa "Cinemania"), somada a participação efetiva dos 25 videastas que tiveram trabalhos selecionados para a competição que dará o maior prêmio já concedido a um festival de vídeo no Brasil - fazem com que, em cinco auditórios, e no hotel-sede registrem uma grande movimentação. Além dos Cr$ 3 milhões ao realizador do melhor vídeo, serão dados prêmios de Cr$ 300 mil nas categorias de trilha sonora, iluminação, fotografia e edição. Cristina Valadão, coordenadora executiva, feliz pela repercussão do evento, fala "que estamos vendo uma amostragem do que se faz hoje no Brasil em termos de imagens em VHS e SVHS". Tavares Dias, da coordenadoria de imprensa não deixa por menos: - "Foi uma forma que Vitória encontrou para, na área da informação visual, marcar os festejos de seus 440 anos de fundação".
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Tablóide
20/11/1991

Enviar novo comentário

O conteúdo deste campo é privado não será exibido publicamente.
CAPTCHA
Esta questão é para verificar se você é um humano e para prevenir dos spams automáticos.
Image CAPTCHA
Digite os caracteres que aparecem na imagem.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br