MÚSICA
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 28 de fevereiro de 1973
A música marcial não tem, em termos fonográficos, um mercado que justifique constantes edições. Afinal, tirando programações especiais em datas cívicas e sua utilização em vinhetas e inglês especiais, hinos e marchas praticamente não tem divulgação em nossas rádios, ainda o principal meio de promoção fonografica. Apesar disto, as boas bandas tem suas oportunidades de gravar repertórios diversos, desde os "hits do momento, até as mais conhecidas composições de mestres do gênero, como o portugues-americano John Philipp Souza. É o caso, por exemplo, da Banda da Força Pública do Estado.
Marchas (Copacabana, 11557, dezembro-72), onde aquele grupo musical-militar apresenta-se sob a regência de dois maestros diferentes. No lado 1 o major A . Bento da Cunha incluiu os hinos a Bandeira (de Francisco Braga) e a Independência (de Dom Pedro I), e mais os dobrados "Força Pública" (Antônio Bento da Cunha) "Capitão Caçula" (S. Fonseca) e "Cisne Branco" (Antônio Manoel do Espirito Santo). Já no lado 2, sob a regência do maestro Alcides Degobbi, a Banda internacionaliza seu repertório, com cinco temas mais conhecidos: "Paris Belfort" (Farigaud), "Velhos Camaradas" (C. Teike) e três marchas de John Philip Souza: "Anchor's Aweigh" "Semper Fidelis" e "Washington Post". Para completar esta face do disco, mais uma marcha de Antônio Manoel do Espirito Santo (foto). "Avante Camaradas", Um lp para público especifico.
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