O padre, o jornal & os pombos
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 23 de janeiro de 1977
Após a solenidade religiosa das bodas de ouro de seu primo, José (Rosa) Sade, sexta-feira à noite, na Sociedade Helvetia, o padre Emir Kalluf, uma das mais elegantes presenças na recepção, mostrou muito bom humor a todos que lhe perguntavam sobre o seu propalado casamento. Em sua libanesa habilidade, o polêmico sacerdote fazia blague com os boatos que, há muito, insistem em transformá-lo em homem casado. O que, voltou a dizer, não está, em seus planos imediatos.
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Em compensação, é quase certo que o religioso vá, em breve, estender ainda mais a sua colaboração jornalística. Um longo bate-papo com o joalheiro Manoel Rosenmann antecipou a possível presença do padre kalluf entre os articulistas do novo jornal que os irmãos Rosenmann e Adolfo de Oliveira Franco Filho querem editar dentro de 90 dias.
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Margarita Elisabeth Sansone, executiva do grupo empresarial de seu pai, o industrial Francisco Sansone, e representante no Paraná da "Vogue", está solicitando a todos os seus amigos o apoio à ecológica campanha que iniciou contra o campeonato de tiro ao pombo, programado pra setembro, em Foz do Iguaçu. Margarida já tem argumentos decisivos para mostrar o absurdo que representa tal competição. E, ao lhe ser dito que o campeonato traria inclusive personalidades e nobres internacionais, ela respondeu:
- Nem o rei da Espanha vale a morte de 20 mil pombos. Nacionais ou estrangeiros!
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