Os recordes segundo o Guinnes (IX)
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 11 de maio de 1978
Antes de encerrarmos a série de curiosidades extraídas do Guinness Book of Records, que poderia continuar indefinidamente, tal o número de dados reunidos pelos seus editores, os irmãos gêmeos Norris e Ross McWhirter, vamos a algumas informações curiosas sobre palavras. A tabela que o Guinnes reuniu sobre as maiores palavras em 7 diferentes idiomas é curiosa; em francês, como em português, a maior palavra é "Anticonstitucionalissimamente". Em italiano, há uma palavra de 26 letras - "Precipetevolíssimevolmente", em japonês, a maior palavra chega a 36 letras, em húngaro há uma de 41 letras, em holandês também uma de 41, em turco, em uma de 47 letras. Mas no alemão arcaico é que se encontra uma das mais extensas - 81 letras, só perdendo mesmo para o recorde de todas: um palavrão de 94 letras, só perdendo mesmo para o recorde de todas: um palavrão de 94 letras, em sueco. O Guinnes não diz se há o recorde de alguém que consiga pronuncia-la de uma só vez.
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O homem com o nome mais extenso do mundo é um alemão, nascido a 29 de fevereiro de 1904, em Hamburgo, e que vive hoje na Philadelphia, EUA. Simplesmente, seus pais lhe batizaram da seguinte forma: Adolph Blaine Charkles David Earl Frederick Gerald Hubert Irvin John Kenneth Lloyd Martin Nero Oliver Paul Quincy Randolph Sherman Tomas Uncas Victor William Xerxes Yancy Zeus Wolfschlegelsteinhausenbergerdorff, Senior.
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A autora que publicou maior número de novelas foi a sul-africana Kathleen Lindsay (1903-1973), que com seis diferentes pseudônimos, dois dos quais masculinos, escreveu 904 diferentes novelas. Outra mulher que escreveu muito - mas não tanto quanto Kathleen Agatha Christie (1890-1976), teve suas 80 novelas traduzidas em 103 idiomas e alcançando 30 milhões de exemplares. O novelista americano Erle Stanley Cardner (1889-1970), vendeu ainda mais: até janeiro do ano passado, seus livros já tinham alcançado a cifra de 304.000.000 em 23 línguas diferentes. Mas o campeão em tiragem parece ser um russo chamado Marshal Iosif Vissarionovich Dzhugashvili, alias Stalin (1879-1953), cujas obras atingiram 672.058.000 exemplares. Nestes números é claro não se considera a Bíblia e outros livros religiosos.
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Para animar os que acham que estão muito velhos para tentar uma carreira literária: a Sra. Alice Pollock, nascida em 2 de julho de 1868, publicou o seu primeiro livro, "Portrait of My Victorian Yougth" (Retrato de Minha Juventude Vitoriana) em Washington, D. C. Dorothy Straight, hoje com 20 anos, publicou o seu primeiro livro. "How the World Began", em 1962, quando tinha apenas 4. Em compensação, nunca mais escreveu nada.
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E quem se queixa de morosidade da elaboração de certas obras, ano tem ésta, o dicionário "deutsch Worterbuch" foi iniciado pelos irmãos Grimm, em 1854, e só viria a ser completado em 1971. "Acta Sanctorum", iniciada por Jem Bolland, em 1643, só foi publicado em 1940.
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Como falamos em Bíblia, é bom lembrar: em 1.603 diferentes línguas, acredita-se que já saíram 2.500.000.000 exemplares, 70% dos quais distribuídas por sociedades bíblicas.
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