Simone, a star que inaugura o Palace
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 18 de outubro de 1985
Algumas das exigências da cantora Simone para as duas apresentações que fará no Show Palace, dias 24 e 25, inaugurando essa super-casa de espetáculos: 17 passagens aéreas, Galáxie Branco para o transporte, segurança e naturalmente, hotel de luxo. O cachê não foi divulgado, mas deve passar dos Cr$ 150 milhões, livres de quaisquer despesas.
Assim mesmo, as exigências da superstar estão mais modestas do que há alguns anos, quando pediu para cantar no festival de verão de Guarujá, além de um estratosférico cachê, também dois Mercedes prateados para transportá-la. O que, na época, não foi aceito pelo coordenador da promoção, o jornalista Zuza Homem de Mello.
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Com 482 mesas e capacidade para quase 2.000 mil pessoas, o Show Palace é um corajoso investimento na noite curitibana: uma casa ampla e confortável, ao estilo do Canecão no Rio de Janeiro, funcionará só nos fins-de-semana, com supershows. Depois de Simone, já estão programados Gal Costa e Ivan Lins. A idéia é trazer quatro grandes nomes do show business por mês, sem excluir, porém, espetáculos menores, talvez nas noites de quinta-feira.
O interesse pelo show inaugural é grande: os ingressos, de Cr$ 140 a Cr$ 80 mil, dependendo da posição das mesas, já estão se esgotando, enquanto Orides Luís Masnella, diretor-executivo do "Show Palace", ali permanece, em tempo integral, supervisionando a sobras de instalação, a cargo de várias equipes de profissionais.
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O Show Palace será basicamente uma casa de shows. Não terá restaurante mas, em compensação, o bar funcionará com preços razoáveis, sem taxas adicionais. Os horários serão rígidos: durante os shows, nada será servido nas mesas. Em compensação, haverá um bar executivo, com boa visão para o palco e no qual não haverá problema de atendimento.
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