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Aramis

TEATRO

Vigoroso é o adjetivo que melhor se aplica "A Marca da Brutalidade"(Cine Marabá, depois de uma semana de bom faturamento no São João), o bom ensaio de violência que revela no Brasil o cineasta Michael Ritchle, de quem não conhecemos nenhum outro trabalho. Como John Boroman, Ritchle foi buscar no extraordinário Lee Marvin (foto) o interprete central de seu drama policial. Como em "A Queima Roupa"(Point Bianck) de Boorman neste "Prime Cut", Marvin é um pistoleiro de meia idade, cansado mas eficiente: ao ser procurado para cobrar uma conta difícil de um poderoso grupo ligado aos negócios da carne, em Kansas City. A relação, quase irônica, proposta na dimensão de violência-rural a tranqüilidade de Chicago (por tantos anos-filmes vista como o centro da violência e do gangsterismo) não deixa de ser uma idéia nova, explorada, com alguma felicidade, por Michael Ritchie. As lições que o jovem diretor aprendeu da visão de muitos filmes não chegam a dar bons resultados: a seqüência em que Marvin é perseguido por uma insaciável ceifadora de trigo, numa desabalada carreira ao qual não falta inclusive as quedas de sua jovem companheira, parecem ter sido inspiradas na desigual luta que Gary Grant trava no antológico "Intriga Internacional" (North By Northwest, 1959) DE Alfred Hitchcook; mas a intensidade do "timing", do mestre do Suspense não está aqui presente.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
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15/03/1973

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