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Alan Parker

São oito estréias para ninguém botar defeito

Quem nunca comeu melado... O velho adágio da música popular se aplica nesta semana cinematográfica. Nada menos que oito estréias, algumas entre as mais interessantes do ano, acontecem simultaneamente, fazendo com que os fãs de cinema (em tela larga) tenham que se desdobrar para acompanhar a programação, pois, infelizmente, ótimos filmes não encontram (bom) público e assim ficam poucos dias em cartaz. Querem dois exemplos? "Arizona, Nunca Mais" e o extraordinário "O Declínio do Império Americano" já estão substituídos.

O som com Glass está em Koyaanisqatsi e Mishima

Se fosse planejado, talvez não desse certo. Mas nas bruscas mudanças de programações a coincidência aconteceu: na mesma semana, a dupla chance de se curtir dois filmes com trilhas sonoras do mais famoso compositor minimalista do momento, o americano Philip Glass, 48 anos, que passou a ser consumido vorazmente no Brasil - ao ponto de já existir cinco elepês com suas obras entre nós.

Crocodilo australiano e os jovens do Rio Grande

Mais uma semana de poucas estréias. Na verdade, apenas dois novos filmes estréiam esta semana: a comédia "Crocodilo Dundee", produção australiana, de Peter Faiman e que foi o maior sucesso de bilheteria nos EUA nos últimos meses (Cine Plaza) e a produção gaúcha "Quero Ser Feliz", de Sérgio Lerrer, que, a rigor, já deveria ter sido lançada na semana passada no Groff - mas que acabou sendo adiada devido ao prestigiamento que Francisco Alves deu a "A Opção", de Ozualdo Candeias. Assim, esta produção jovem do cinema gaúcho, estréia agora no Luz, em substituição a "Suspeita", de Hitchcock.

Estão chegando os filmes indicados ao Oscar

Se há poucas estréias a serem verificadas nesta semana - e muitos filmes que prosseguem em exibição e outros que retornam ao cartaz - as perspectivas para os próximos dias são excelentes. Afinal, no próximo dia 26, será a mágica e iluminada noite do Oscar e as distribuidoras estão lançando os filmes que obtiveram "nominations" para o dourado e cobiçado troféu da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood (ver matéria especial, suplemento CLÁUDIO, nesta edição).

Filme sobre cinema foi o melhor de 1985

Um filme de amor ao cinema, realizado com a maior sensibilidade por Woody Allen - A Rosa Púrpura do Cairo, produção de 1985 e que poderá, assim, vir a ter indicações ao Oscar em janeiro próximo - foi o melhor filme lançado em Curitiba. Em termos de público, a consagração foi para Amadeus, a superprodução baseada na peça de Peter Schaeffer, rodada na Checoslováquia e que teve 11 indicações ao Oscar - levando os prêmios de melhor filme, diretor, ator, arte e cenografia, fotografia, figurino, som, roteiro e maquilagem.

A opinião dos especialistas

ARAMIS MILLARCH, 42 anos, jornalista: crítico de música e cinema de OESTADO DO PARANÁ e revista QUEM. 1. CABRA MARCADO PAR MORRER, Brasil, 1984, de Eduardo Coutinho. 2. DE VENEZA COM AMOR (Dimenticare Venezia), Italia, 1983, de Franco Brusattí. 3. A ROSA PÚRPURA DO CAIRO (The Purple Rose Of Cairo), EUA, 1985, de Woody Allen. 4. UM HOMEM, UMA MULHER, UMA NOITE (Clair de Femme), França, 1979, de Costa Gravas. 5. O BAILE ( Le Bal) França/Argélia, 1984, de Etorre Scola. 6. UM CASO MUITO SÉRIO (No Small Affair), EUA, 1984, de Jerry Schatzberg.

OS CAMPEÕES DA CRÍTICA

1. A ROSA PÚPURA DO CAIRO, EUA, 1985, de Woody Allen (92pontos) 2.PARIS- TEXAS, EUA, 1984, Win Wenders(69 pontos) 3. DE VENEZA COM AMOR,Ttália,1983, de FRANCO BRUSSAATI (65 pontos) 4.O BAILE,Itália, 1983, de Ettore Scola (62 pontos) 5. ASAS DE LIBERDADE, EUA, 1985, de Alan Parker(46 pontos) 6. CABRA MARCADO PARA MORRER,Brassil, 1984, de Eduardo Coutinho (43 pontos) 7. AMADEUS, EUA, de Milos Forman (39 pontos Carmen, Espanha, 1983, de Carlos Saura (39 pontos) 8. ERENDINA, França- Colômbia, 1983, de Rui Guerra (38 pontos)

Fama, um novo espaço de cultura na cidade

Curitiba ganha novo espaço cultural. Niede D'Aquino, charmosa flautista e professora, apaixonada pela música, convenceu a família a ceder parte de um imóvel que possui na Rua Emiliano Perneta, nº 514, e ali está abrindo a "Fama - Música e Dança". Até o logotipo lembra a imagem do famoso filme de Alan Parker sobre a escola de artes de Nova Iorque e, embora sem pretensões de fazer uma instituição didática, Niede quer introduzir um bom espaço para manifestações artísticas e culturais. Tudo com entusiasmo e amor. xxx
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