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Chico Buarque de Hollanda

SOS pelo verde, flora & fauna no apelo musical

Através de uma mídia internacional que o seu prestígio garantiu, o cantor-ator Sting (Gordon Summer, ex-Police, hoje mais dedicado ao cinema) saiu em companhia do cacique Raoni mundo afora numa pregação ecológica em favor da Amazônia, que resultou em vídeos, discos e até num belíssimo livro - "A Luta da Amazônia - História da Floresta", com fotografias de Jean-Pierre Duttileux (Círculo do Livro, 140 páginas).

Discos do Ano

A cada disco aumenta a admiração pelo trabalho de Luís Gonzaga Jr. (Rio de Janeiro, 22/9/1945), que, construindo seu caminho e abrindo seu espaço à custa de muita personalidade, divide hoje com Ivan Lins, Belchior, Fagner e alguns poucos outros compositores-interpretes, uma posição de grande popularidade junto a platéia jovem. E Gonzaguinha, independente de seu cuidadoso trabalho de composição, com músicas disputadas pelas melhores intérpretes, não se cansa de, a exemplo de seu lendário pai, percorrer os caminhos do Brasil, levando sua música/mensagem aos mais distantes pontos.

Unanimidade Buarqueana?

Nelson Rodrigues dizia que a unanimidade é burra. Por isto é bom que não exista (mais ) tanta unanimidade em torno de Chico Buarque. Afinal, ele não é burro! Ao contrário, uma das mais lúcidas inspiradas, honestas e coerentes cabeças deste Brasil de poucos ídolos que resistem ao tempo.

Denises paranaenses que deram certo lá fora.

Denise stocklos, uma iratiense de talento quebnos últimos 5 anos tem percorrido o mundo e fazendo espetáculos de mímica, voltou a Curitiba em 14 de julho, dia de seu 30o aniversário, por uma razão muito especial. Desejou que o seu segundo filho nascesse no Paraná e quarta-feira, na Maternidade Moysés Paciornick, pelo método de parto de cócoras, teve um belo menino, cujo nome ainda não foi escolhido. Thais, 2 anos, a primeira filha de Denise, nasceu na África do Sul, como registramos nesta coluna, na época. Xxx

Edições regionais e o exemplo para o Paraná

Mais um exemplo que a Universidade Federal do Paraná deveria seguir: a jovem (e modesta) Universidade Federal de Goiás acaba de lançar o n.1 da << Revista Goiana de Artes >> , órgão oficial do seu Instituto de Artes. Sem os recursos de nossa quase septuagenária universidade, a UFG dá uma mostra de boa publicação, com uma revista de 120 páginas, onde a professora Maria Augusta Calado de Sáloma Rodrigues, editor responsável, reuniu textos dos mais interessantes, numa mostra do conhecimento dos integrantes do setor de artes em Goiás.

Ao rodar da manivela

Confirmado: a mais importante mostra do cinema documental, não só do Brasil mas também abrangendo o Exterior - Jornada Internacional de Cinema da Bahia, que desde 1972 vinha sendo promovida, com imensos sacrifícios, pelo cineasta Guido Araújo, em Salvador - sempre de 8 a 14 de setembro, foi cancelada. Por total falta de apoio oficial ou privado, Guido não viu condições de realizar a 18ª edição - que seria paralela ao concurso de filme e vídeo latino-americano e da África de língua portuguesa.

Canto dos sambistas

Noite ilustrada (Mário Souza Marques Filho, Pirapetinga-MG, 1929), é, dentro da MPB, um de nossos melhores sambistas. Com quase 30 anos de carreira, só em 1962 conheceu o sucesso ao gravar "Volta Por Cima" (Paulo Vanzoline), mas, logo depois, seria, imerecidamente, alijado do elenco da philips. O bom Noite passou então algum tempo sem gravar, esteve na Continental, fez 2 elepês na Tapecar e, agora reaparece ("Noite Ilustrada Vale Uma Parada", Victor 103.0198, abril/77).

Os <<Cameratos>>

JOEL NASCIMENTO (Rio de Janeiro, 1937), bandolinísta, considerado pela crítica como o legítimo sucessor de Jacob Bittencourt, eleito pela revista << Playboy >> , em 1978 e 1979, como o maior instrumentista de cordas do País, começou estudando piano, passou para o acordeon, retorno ao piano, deixou-o pelo cavaquinho e, finalmente, em 1969, passou a estudar bandolim. Cinco anos depois (1974) já participava do acompanhamento de duas músicas gravadas por João Nogueira: << Braço de Boneca >> (João Nogueira/Paulo Cesar Pinheiro) e << De Rosas e Coisas Amigas >> (Ivor Lancellotti).

"Petruschka" com aplauso e Ana Botafogo no Guaíra

Sérgio Viotti, ator, tradutor e jornalista, é um dos poucos críticos de dança com atuação regular, no Brasil. E após assistir a estréia do Balé Guaíra, dia 1.º, no Teatro Municipal de São Paulo - onde a temporada se estendeu até domingo - Viotti publicou elogiosa crítica no << Jornal da Tarde >> , edição de sábado. Com o título de << Sensível e bonito. Um balé que deve ser visto >> . Viotti começou lembrando que << em terras onde plantando dá, o balé Guaíra comprova, quase 500 anos depois, que a Carta tinha razão. Sabemos das necessidades básicas para se formar uma companhia permanente de balé.
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