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Folha de São Paulo

Os Nossos Caipiras (V)

Na análise sociológica da música sertaneja, em termos de consumo, não se pode esquecer um tipo muito especial: uma parcela da classe média e mesmo superior adepta da música sertaneja, mas que não se revela como tal, dada a existência de determinado preconceito classista em relação ao consumo desse gênero. O sociólogo Waldenyr Caldas, em "Acorde na Aurora" (Companhia Editora Nacional, 167 páginas) acentua que esta faixa de apreciadores e consumidores deste gênero musical teria origens no proletariado rural, cuja afeição pelo gênero sertanejo se manteve.

Os contos de Coutinho e Rangel para os poloneses

Na década de 50, quando Aluísio Finzeto comandava o "Clube Mirim M-5", na Rádio Guairacá, entre os "garotos-prodígios" que ali se apresentavam Braulio Prado (hoje chefe da assessoria de relações públicas da Telepar) imitando o cantor Bob Nelson (Nelson Roberto Perez, 52 anos), Mauri Furtado (1939-1964) interpretando as músicas de Vicente Celestino (1894-1968), José Augusto Ribeiro (hoje editor político de "O Globo", há 17 anos radicado no Rio) tinha em José Edilberto Coutinho um dos rivais no Concurso de oratória (onde também, eventualmente, participava Dino Almeida).

Vicente na OIT

Quem tem talento vai longe: o arquiteto Vicente Ferreira de Castro, superintendente da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba, foi convidado para integrar o conselho de consultores de um projeto multinacional desenvolvido pela Organização Internacional do Trabalho, no sentido de desenvolvimento de pequenas comunidades em zona rural e o aproveitamento da mão-de-obra obra. No início do mês, Vicente embarca para a Europa devendo participar da reunião com os técnicos da O . I . I ., em Genebra, Suíça, de 25 a 27 de julho. ***

Mercado cresceu em mais de 100%

Com o crescimento de mais de 100% nas vendas de fitas de vídeo no primeiro semestre-89, provando que o mercado brasileiro é um Eldorado para as distribuidoras (e também locadoras), conforme pesquisa de Reynaldo Damazio, da "Folha de São Paulo", é natural que aumente cada vez mais o número de lançamentos pois só em junho foram seladas 518.084 contra apenas 200 mil em junho-88.

Gere, o que não quer ser mito de consumo

Apesar da aparência física que o transformou em menos de dois anos a maior esperança do cinema americano para entrar no Olimpo dos grandes galàs dos anos 80, ele não admite fotografias. << É muito simples: eu sou ator e acho que as fotos que devem ser publicadas são as que mostrem o meu trabalho, não da minha vida pessoal >> justificava a Dulce Damasceno de Brito, jornalista, que residiu 15 anos na época de ouro em Hollywood, e hoje escreve << gossips >> sobre cinema e televisão para as revistas do grupo feminino da Editora Abril.

Macedo, confusão e planos maiores

Do << Painel >> , 3.ª página do primeiro caderno da << Folha de São Paulo >> , edição de domingo, sob o título << Não quer confusão >> : << Há quatro deputados com o mesmo sobrenome na Câmara Federal: Norton Macedo, presidente do PDS no Paraná e vice-líder de sua bancada; Márcio Macedo, presidente do PP no Rio de Janeiro; Hermes Macedo, rico empresário paranaense e Osvaldo Macedo, vice-líder do PMDB. Para evitar confusões, durante a campanha eleitoral, com seus dois << xarás >> paranaenses, Osvaldo Macedo, acrescenta ao seu nome o << slogan >> : << oposição sem medo >> . xxx

Os homens & os livros

Há alguns anos, o jornalista Alberto Dines. ex-editor do << Jornal do Brasil >> , e cuja << Revista dos Jornais >> , na << Folha de São Paulo >> marcou uma etapa na imprensa nacional, nos últimos anos - e agora passou a ocupar a página 3 do semanário << O Pasquim >> , com seu << Jornal da Cesta >> - publicou um livro básico sobre a nossa profissão intitulado << O Papel do Jornal >> . Agora, outro veterano jornalista - e atualmente deputado federal. Israel Dias Novaes, lança um livro de titulo quase idêntico: << Papel de Jornal >> (edição da Revista de Poesia e Critica, 1980, 121 páginas).

Teresópolis Musical (I) - O Festival que nasce graças ao grande mecenato cultural

Teresópolis, janeiro - Muitos fatores contribuíram para que esta cidade na zona serrana do Estado do Rio de Janeiro se tornasse famosa. Espalhando-se por um grande vale entre o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, aos pés do Dedo de Deus - o pico que com seus 1.650 metros é um dos pontos mais altos do País - fundada no final do século passado por imigrantes alemães e holandeses, Teresópolis tem, em termos culturais, um ponto de referência: o consagrado curso de verão de música, que reúne bolsistas não só do Brasil mas de vários países latino-americanos.
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