Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS José Renato

José Renato

Artigo em 04.10.1981

O Boca Livre, hoje o grupo vocal de maior popularidade no Brasil, já está gravando seu novo lp pela Polygram, para a qual foi contratado juntamente com o Céu da Boca, outro harmonioso grupo vocal. Em novembro, o Boca Livre e o MPB-4 estarão no Guaíra, fazendo uma temporada que deverá ter casas lotadas graças ao bom trabalho que Simão de Montalverde, com toda razão o orgulhoso pai-coruja de José Renato, um dos integrantes do Boca Livre, vem fazendo.

A livre catequese do Boca

Emocionante e saudável. Um canto de esperança de que nem tudo está perdido. Assim pode se definir a recepção que mais de 7 mil pessoas principalmente na faixa etária entre os 14/20 anos deram às três apresentações (uma extra) do Boca Livre, no fim-de-semana, no guiarão. O comentário de um dos guardas-de-segurança do grande auditório, no domingo à noite, sintetizava a diferença de comportamento do público: "Enquanto que com meia casa lotada para aplaudir a Cor do Som houve mais de 40 poltronas quebradas, as três sessões do Boca Livre não apresentaram nenhum estrago".

Adolfo e a gravação independente

Dois fatos farão com que o assunto "gravação alternativa" fique na ordem do dia a partir de amanhã. Em primeiro lugar, a presença do pianista e compositor Antônio Adolfo, que divide a "Parceria" desta segunda-feira, no Paiol, com o jornalista Marcos Faermann, ex-editor do "Versus" e autor de "Mãos Sujas de Sangue". Antônio Adolfo (Maurity Saboia), 33 anos, 19 de carreira, é uma espécie de pioneiro da produção fonográfica independente, hoje com mais de cinqüenta exemplos relativamente bem sucedidos.

Observatorio.

SIMÃO de Montalverde, assessor de Comunicação do grupo Banestado, tem todos os motivos para sentir-se o mais coruja dos pais: jornalista de muitas estórias, longa quilometragem na boêmia carioca na época-de-ouro do samba-dor-de-cotovelo (que ele próprio muito curtiu), amigo particular de dezenas de nomes lendários da MPB, vê hoje o seu filho, José Renato, integrando melhor grupo vocal do País: o "Boca Livre" (ex-Cantares).

Observatório.

No final do mês, quando for encerrado o (ótimo) festival de filmes europeus que a Fama Filmes promove no Cinema I, aquela casa exibidora da Rua Saldanha Marinho também fechará suas portas. Oficialmente entrará em reformas, mas como as rendas tem sido insignificantes, não se sabe quanto tempo o cinema permanecerá fechado. Com o fechamento do Bristol, há 2 semanas, e a ameaça no Avenida e Rivoli, se reduz bastante o mercado cinematografico em Curitiba de maneira que, em breve, as opções para quem curte cinema estarão ainda mais reduzidas.

O som em Synthese

O tema é tão amplo e estimulante que justifica toda uma tese à espera de um pesquisador dedicado: a história dos grupos vocais no Brasil.

O que faltou no depoimento

Pelo seu próprio espírito conciliador e diplomático, o autor e diretor de teatro José Renato não quis detalhar, no depoimento que prestou no dia 29 último, ao SNT, no ciclo de gravações para levantamento da memória teatral brasileira, os motivos que o levaram, há 11 anos passados, interromper um válido trabalho que vinha desenvolvendo em Curitiba, Paulista da capital, 51 anos, dedicando-se ao teatro desde os 22 (em 1948 escreveu sua primeira peça, "Os Parentes da Julinha"), fundador do Teatro de Arena de São Paulo, grande experiência nos palcos cariocas e paulistas, Zé Renato veio para C

O Lobo e o balé

De Edu Lobo à jornalista Ana Maria Bahiana, na << Revista de Domingo >> , que circulou domingo, como suplemento do JB, explicando a criação do balé para a Fundação Teatro Guaíra: << Vai ser um balé abstrato. Cinco temas bem livres, instrumentais, mas nada sinfônico, não - com muito improviso, popularzão. Vai se chamar << Jogos de Dança >> e a idéia é que, cada dia, a seqüência dos temas seja diferentes, como um jogo de dados >> . xxx

Um prato bem confeitado

Como um produto comercial deve obedecer algumas regras para obter boa aceitação no competitivo mercado de arte, também um espetáculo pode merecer um prévio cuidado de marketing para alcançar seus objetivos. Esqueça-se, apenas, o lado artístico e imagine-se um entretenimento que necessita comunicar-se com o (grande) público.

Em cena

Luiza Barreto Leite, uma gaúcha de extraordinária vitalidade, é um dos nomes mais respeitados do teatro brasileiro: atriz, diretora, professora de arte dramática, [ensaísta] e crítica, já tem quase 40 anos de vida artística e continua a acreditar e trabalhar pela vida cênica brasileira. Autora de um levantamento básico sobre a mulher no teatro brasileiro, editado há alguns anos, Luiza tem agora um novo volume lançado pelo Serviço Nacional de Teatro, que em boa hora decidiu dar continuidade a sua coleção de Ensaios: "Teatro e Criatividade" (219 páginas, agosto/75).
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br