Marcelo Marchioro
O humor amargo de Joe, o crítico do "british way"
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 22 de fevereiro de 1989
"Eu não entendo porque as pessoas ficam chocadas. Se você for absolutamente prático - e eu acho que eu sou - um caixão é apenas uma caixa como qualquer outra. Alguém algum dia o chamou de caixão, e sempre que alguém o chamar assim, trará consigo toda sorte de associações".
(Joe Orton, 1933-1967)
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Nos palcos de Curitiba, ainda um autor inédito
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 22 de fevereiro de 1989
Em São Paulo, na última semana de novembro, houve uma feliz coincidência: a estréia de "O Amor Não Tem Sexo" coincidiu com o início da temporada de "O Olho Azul da Felicidade" (The Loot), primeiro sucesso de Joe Orton (1964) - com direção do curitibano Marcelo Marchioro.
Muriel e suas imagens do milagre de nascer
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 15 de fevereiro de 1989
Na Clamart, em uma moderna e asséptica maternidade de Paris, há exatamente 14 anos, quando deu a luz ao seu primeiro filho, uma jovem francesa, aceitou a aplicação do método peridural, para evitar as dores do parto, mas que lhe trouxeram problemas posteriores. Indagou-se, então, se não seria mais prático a adoção de métodos naturais, como fazem, há milênios, mulheres das mais diversas partes do mundo.
O circo místico (e mágico) na maturidade de um ballet
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 09 de maio de 1989
Mesmo não tendo subido no palco do auditório Bento Munhoz da Rocha Neto para receberem placas comemorativas aos 20 anos de existência do Ballet Guaíra, duas pessoas foram cumprimentadas por todos que conhecem e acompanham a nossa vida cultural.
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Bianchi, um talento explosivo e polêmico
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 01 de junho de 1989
Durante o ano passado, "Romance", foi um dos raros filmes brasileiros convidados para alguns dos mais importantes festivais e mostras do mundo - Amsterdã, Montreal, Berlim, Nova Iorque. Sem qualquer esquema de autopromoção - ao contrário, sempre crítico em relação a Embrafilme e outras entidades oficiais - o cineasta Sérgio Bianchi, paranaense de Ponta Grossa, foi convidado a comparecer nestes eventos, falando sempre com a sinceridade que o caracteriza. Seu filme - um amargo retrato do Brasil-corrupção que vivemos - provocou polêmicas e discussões, teve elogios e críticas.
No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 08 de junho de 1989
Constantino Viaro, superintendente da Fundação Teatro Guaíra, convidou, oficialmente, Marcelo Marchioro para dirigir a ópera "Tosca", de Puccini, que com direção musical do maestro Alceo Bocchino, será produzida em outubro. Antes, porém, Marcelo dirige um novo espetáculo em São Paulo (Teatro Paiol, da qual é agora diretor administrativo): "Cais D'Oeste" de Bernard Marie Koltes (1949-1989), autor totalmente desconhecido no Brasil.
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Nenúfar, uma aposta no mistério
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de abril de 1989
Após uma pesquisa de seis anos, incluindo uma viagem a Paris, Marcelo Marchioro leva à cena a peça "Nenúfar", baseada no livro A Espuma dos Dias, considerado a obra-prima do romancista francês Boris Vian. Como Nenúfar, Marchioro (melhor diretor, prêmio Gralha Azul por "Eu, Feuerbach") encerra uma trilogia sobre autores, que inclui "Do outro lado da paixão" (melhor espetáculo de 87) e "Camões" (em cartaz por mais de seis meses em São Paulo em 88).
Marchioro revela Boris na emoção de "Nenúfar"
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de abril de 1989
Na terça-feira à noite, Marcelo Marchioro viajou para São Paulo: foi chamado às pressas para supervisionar a substituição do ator Paulo Goulart no personagem Truscott na peça "O Olho Azul da Falecida", em cartaz no Teatro do Paiol, na Capital paulista, desde o dia 25 de novembro. Devido a compromissos com a próxima telenovela da Globo e a participação numa nova peça de Dias Gomes ("Meu Reino por um Cavalo"), Goulart deixa a produção paulista - e é substituído, a partir de hoje, pelo ator João José Pompeu.
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Peças digestiva, cerebral e tradicional estão em cartaz
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 14 de abril de 1989
Por uma feliz coincidência, a normalmente fraca programação teatral da cidade oferece neste fim-de-semana três espetáculos diferentes - e que além de se destinarem a públicos específicos mostram que é possível ampliar as opções. Quem busca um espetáculo apenas divertido, como entretenimento, tem "O Vison Voador" dos americanos Ray Cooney e John Chapman (auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, 21h, ingressos a NCz$ 6,00 e NCz$ 5,00), quase um vaudeville, direção de Odavlas Petti (que no passado já fez coisas melhores) e elenco em que reaparece até a ex-vedete Marly Marley, hoje sra.
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Embarque nesta flor e viaje em dois tempos
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 20 de abril de 1989
"Numa queda d'água, o que importa é a queda, não a água."
(Boris Vian, 1920-1959)
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