Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS A WEA

A WEA

Gino, o pop que chega do Canadá

Gino Vanelli, apesar do nome, não é italiano. É canadense. E não se trata de nenhum estreante. Já tem mais de dez anos de carreira, sete elepês e com "I Just Wanna Stop" chegou a ganhar um disco de platina nos EUA e uma indicação de melhor vocalista ao Grammy. No Canadá já ganhou por cinco vezes o Juno - correspondente ao Grammy. Fez seu primeiro lp há 12 anos ("Crazy Life") mas só agora está tendo uma maior promoção no Brasil. O que acontece através de "Black Cars" (Polygran), no qual introduz um estilo mais pesado ao seu vocal e a todo instrumental.

Réquiem para dois mágicos pianistas

A morte de Bill (Wiiliam John) Evans, há seis anos passados, retirou do jazz moderno um dos mais elegantes, claros e emocionantes pianistas e compositores. Poucos músicos contemporâneos conseguiram realizar uma obra tão esplêndida em termos de criação/interpretação quanto estes americano nascido em Plainfield, Nova Jersey, a 16 de agosto de 1929 e que a partir de 1953 desenvolveu carreira das mais respeitáveis.

Nos compactos surgem os novos cantores da terra

Enquanto Leozi Zilli conseguiu, após meses de insistência, uma brecha junto á multinacional Ariola, lançando seu compacto simples (e que se tiver boa vendagem, lhe garantirá a gravação de um elepê), outro jovem compositor-intérprete paranaense, Cezar Portes, se lança agora na aventura de seu primeiro disco. Curitibano mas com vivência cm São Mateus do Sul, cidade na qual residem seus pais, Cezar, 22 anos completados dia 20 de maio último, trocou os sonhos de fazer a medicina pela incerta carreira artística.

Country

Há uma semana, vindo a Curitiba participar do painel "O Humor na MPB", o jornalista Zuza Homem de Mello, da Jovem Pan, nos falava de sua última visita aos EUA, onde passou varias semanas em Nashville, enfronhando-se com a musica country. Eclético em seu interesse musical - foi diretor artístico dos 3 festivais de jazz realizados no Brasil, produz discos de MPB e seu programa na Joven Pan aborda todas as correntes musicais, Zuza está entusiasmado com a música country, que pouco a pouco, começa a entrar no Brasil.

Garganta-orquestra de Al e da vanguarda ao tradicional.

No decepcionante Rio Monterey Jazz Festival (Maracanazinho, 14/17 de agosto), uma das poucas presenças agradáveis foi do cantor Al Jarreau. Na noite de sexta-feira, no sábado à noite e domingo, nunca "canja" a seu amigo George Duke, junto com Airto Moreira (percussão), Raulzinho (trombone) e Stanley Clarke (baixo), este americano de Milwakee, Wisconsin, 40 anos, mostrou sua impressionante versatilidade vocal. O homem que tem uma orquestra na garganta, como é conhecido. Al Jarreau já havia entusiasmado o público presente no I Festival Internacional do Jazz (São Paulo, agosto/78).

Notícia de quem faz notícia

Esta notícia p "Jornal Nacional" não (pode) dar. - mas por certo vai sair na "Amiga" que circula na próxima semana: no sábado passado, dia 23, em Brasília, houve uma pelada entre as equipes da Globo do Rio e do Distrito Federal. O time carioca, da qual fazem parte nomes como Sérgio Chapelin, Milton Gonçalves, Mário Gomes, entre outras estrelas, é bom de bola e isto irritou os coleguinhas menos famosos de Brasília, que passaram a usar táticas não muito civilizadas.

Em todas as rotações...

J - A WEA está disposta a dividir com a CBS o núcleo cearense: enquanto Raimundo Fagner não só faz os seus discos na CBS, mas por ali está lançando uma série de amigos do Nordeste (cantora Amelinha, Raimundo Bezerra, além de Robertinho do Recife), a gravadora de André Midani e Ednardo.

O jazz em festival

SÃO PAULO - Uma das grandes preocupações de José Eduardo Homem de Mello, coordenador dos eventos paralelos e um dos tripés na organização do I Festival Internacional do Jazz, foi procurar fazer com que nos 7 dias deste evento (11/18 setembro, parque Anhembi) se apresentassem instrumentistas de jazz representativos das diversas correntes.

Montagens

A montagem dos discos com sucessos nas vozes de diferentes épocas e intérpretes é um excelente negócio: custa quase nada para as gravadoras e sempre rende bastante. A Sigla/Som Livre, na série "Saudade Não Tem Idade" vem colhendo excelentes dividendos.

O som pop

A viagem que o grupo alemão Passport fez ao Brasil, em 1976, foi muito produtiva: ao mesmo tempo que Klaus Doldinger (sax-soprano, teclados, flauta), Curt Cress (bateria), Roy Louis (guitarra), Kristian Schultze ( piano, órgão) e Wolfgang Schmid (baixo) mostraram ao público de várias capitais, sob auspícios do Goethe Institut, sua música forte e vigorosa em que fundem o jazz e modernos caminhos do pop, eles também se entusiasmaram, junto com suas loiras e belas esposas, com a música e o calor tropical.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br