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Walter Hugo Khouri

Filmes para melhorar rendas

Ufa! Os exibidores, parecem respirar aliviados: chegou julho trazendo os filmes para férias, promessas de gordíssimas bilheterias após uma temporada de salas vazias - não só por poucos programas atraentes em termos de qualidade, como, principalmente pelo clima polar que desanima mesmo os mais apaixonados cinéfilos a enfrentarem sessões geladas.

O frio cobriu as estrelas mas imagens brilharam

Iniciado como uma modesta Semana do Cinema Brasileiro o hoje consagrado Festival do Cinema Brasileiro de Gramado tem sua história. E principalmente histórias às margens - como todo bom festival que se preza. Nos primeiros anos era realizado entre janeiro/fevereiro, mas como coincidia com a chamada alta estação turística na paradisíaca cidade na Serra gaúcha, foi sendo deslocado para abril ou maio - procurando colocar-se entre a festa do Oscar e o Festival de Cannes.

Jardins de Pedra e Lobos são os melhores programas

Depois de tantos lançamentos uma semana tranqüila. Continuam em cartaz filmes que atraem bom público e entre as estréias apenas dois destaques: "Jardins de Pedra", de Francis Coppola e "Com o Diabo no Corpo", de Marco Bellocchio.

No campo de batalha

Alguns detalhes da histórica jam-session com o Traditional Jazz Band no Blue Note Jazz Clube, na quinta-feira da semana passada - que deveriam ter sido publicados na edição de domingo. Mas como a coluna foi dividida com um anúncio, aqui está o complemento que faltou. xxx

Bilheterias alarmantes

Com exceção de "Eu", de Walter Hugo Khouri - que em cinco semanas de exibição conseguiu mais de 20 mil espectadores - todos os filmes brasileiros lançados este ano em Curitiba têm tido rendas irrisórias. Levi Cordeiro, 46 anos, 32 de cinematografia, gerente do escritório local da Embrafilmes, lamenta: - "É! Este ano só tivemos fracassos!"

Foz do Iguaçu, depois de 007, agora cenário de telenovela

Pelo menos quatro produções cinematográficas estão programadas para ter o Paraná como cenário: "O Drama da Fazenda Fortaleza", de Berenice Mendes; "Entardecer das Ilusões", de Aécio de Andrade - que, pelo cronograma, deve ter suas primeiras seqüências rodadas em abril - e, em fase de planejamento, um filme de Pena Filho baseado em conto de seu concunhado, Wilson Galvão do Rio Appa e a superprodução inspirada na experiência anarquista da Colônia Cecília, nos planos de Walter Lima Jr. ("Inocência", "Chico Rei", "Ele, o Boto").

"Platoon", o filme com maior público

Ao invés da pornografia, a guerra do Vietnã - devidamente avalizada com três Oscars-87 (melhor filme, direção e montagem): "Platoon", de Oliver Stone, em três meses de exibição foi visto por mais de cem mil pessoas e provou que o marketing da festa do Oscar ainda garante o sucesso do filme.

Público ainda distante do bom cinema nacional

Com exceção dos Trapalhões e da reprise de "Um Caipira em Bariloche", com Mazzaropi (agora disponível também em vídeo), as bilheterias dos filmes nacionais lançados em 1987 em Curitiba foram insignificantes. Refletindo uma realidade nacional, o cinema brasileiro não teve boa performance comercial, apesar da qualidade de muitos filmes em exibição. Assim, se depender do mercado interno, só mesmo filmes como dos Trapalhões e "Eu", de Walter Hugo Khouri, conseguem se pagar e oferecer lucro aos investidores.

No campo de batalha

Incansável pesquisador, Valêncio Xavier, escritor, roteirista, cineasta, está em Buenos Aires. Foi entrevistar o último filho vivo do romancista e diplomada Aluísio de Azevedo (São Luís, 1857 - Buenos Aires, 1913), que reside na capital argentina. Valêncio trabalha num estudo sobre a vivência do autor de "O Cortiço", no Japão, onde morou em 1898 como cônsul do Brasil em Yokohapa. xxx
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