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Passeio Público

Houve uma vez, 1943...

CAROS espectadores com mais de 35 anos, preparai vossos corações e, se emotivos forem, apanhai absorventes lenços para enxugar lágrimas: ainda hoje, em 4 sessões, podereis ver um filme como se fazia antigamente. Com amor, emoção, bons sentimentos, gente limpa e bem trajada, capaz de nobres gestos. Enfim, um filme como se fazia antigamente. Na época em que havia no máximo duas sessões e as melhores famílias da Curitiba de menos de 100 mil habitantes (agora já passamos do primeiro milhão) faziam filas defronte os reluzentes, limpos e acolhedores cines Avenida.

Observatório

DEFINITIVAMENTE, os modismos chegam a Curitiba com atraso mas assim mesmo há gente faturando em cima. Depois da época das discotecas, pizzarias, boliches, etc., chegamos aos "rollers". A terceira - ou quarta - pista será inaugurada dia 17, em frente ao Passeio Público. Quatro filhos de milionários Marcos Zanier, Fernando Kastrupo, Fernando Reichmann Filho de Clóvis Zanier, somaram alguns milhões e instalaram o "Patim Passeio", com área de 300 metros quadrados, disposto a dividir com o "Golden Roller", instalado na Avenida das Torres.

No campo de batalha

A "Gazeta Mercantil" cresceu tanto em termos nacionais que também instalou uma Sucursal em Curitiba, na Rua Padre Anchieta, 392. Para dirigi-la foi designado o jornalista Valério Fabris. xxx Felizmente nem só de medíocres curtas metragens produzidos por comerciantes como Nilo Machado e Primo Carbonari, está submetido o público dos cinemas da Fama Filmes: dois curtas metragens sobre artistas populares da Bahia, um trabalhando em madeira, outro em mármore, realizados por Jair Soares, estão em exibição na cidade. xxx

A volta de Raulzinho

MEIO inesperadamente, chegou ontem a Curitiba o músico Raulzinho. Trombonista reconhecido nos EUA como um dos mais importantes instrumentistas de jazz, nome forte a liderar os "jazz poll" das revistas "Down Beat" e "Play boy", a partir deste ano, fez questão de voltar a cidade onde viveu muitos anos, então um músico anônimo e incompreendido. Ontem, em companhia de um de seus melhores amigos da terra, o pistonista Osvald Siqueira, Raulzinho reviu velhos amigos e inclusive esteve na Redação de O ESTADO, contando sobre o seu atual trabalho nos Estados Unidos.

Artigo em 14.07.1977

Algo de muito grava, em termos culturais, está ocorrendo na cidade de Arapongas, Norte do Paraná: o prefeito Antonio Grassano simplesmente trancou a chaves o auditório ao qual um grupo de idealistas da cidade, que insiste em fazer teatro, deu o nome de Oduvaldo Viana Filho, em homenagem ao dramaturgo falecido em julho de 1974.

É tempo de sorvete

Enquanto os empresários do setor de confecções suaram suas penas com o inédito sol de julho, ao menos dois comerciantes passaram o mês sorrindo, felizes da vida: o espanhol Gracia e o famoso Gaúcho, proprietários das duas mais movimentadas sorveterias da cidade.

Artigo em 13.08.1977

Quando um brigadeiro que gostava de boa música, assumiu o comando da Escola de Oficiais Especialistas e de Infantaria de Guarda, há 18 anos, decidiu fazer da banda daquela corporação uma das melhores do país. E para tanto estimulou a incorporação de excelentes instrumentistas - embora nem sempre disciplinados militares na condição de sargentos-músicos. Um deles foi Raul de Souza - o Raulzinho, trombonista de vara, que se destacaria como um dos mais criativos músicos que já passaram por Curitiba.

Observatorio

DA coluna "Informe JB", no "Jornal do Brasil", edição de segunda-feira, sob o título de "Saga". Em julho de 1908, no distrito de Riacho do Fogo, municipio de Guanambi, interior da Bahia, jagunços armados mudaram a divisa de uma fazenda. O dono, ao chegar em casa, foi instalado por sua mulher a defender as terras. Recusou, achando que a hora não era própria, e ouviu a sentença: -Então me dá suas calças e toma minha saia que eu vou lá.

O nosso baixo Leblon ou a vazia noite curitibana

O chargista Dante Mendonça, com seu senso de humor, encontrou, sem querer, a definição certa para a espontânea "boca" noturna que nos últimos meses se firmou na quadra da Rua Visconde de Nacar entre as ruas Carlos de Carvalho/Cruz Machado: É o baixo-Leblon curitibano!
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