Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Zé Rodrix

Zé Rodrix

A volta dos Incríveis

Apesar dos trajes esportivos e dos sorrisos no olhar sente-se que todos envelheceram. Netinho, o mais famoso do grupo – ex-namorado da italiana Rita Pavone, com um elepe—solo gravado, tem até uma ameaça de [calvície] em escalada. Nenê (baixo/vocal), Manito (sax/teclados), Mingo (guitarra/vocal) e Risosonho (guitarrra solo, violão) estão com os cabelos ainda bem pretos, mas é claro que não são os mesmos garotões de 15 anos [passados] – quando fizeram suas primeiras gravações.

Narinha, Nana e Leila, com o máximo de emoção

Colocados no mesmo suplemento de final de ano, os álbuns de Nara Leão - que nos chega com a emoção maior, por se tratar de uma obra póstuma em sua edição; a gravação ao vivo de Nana Caymmi no Festival de Montreux, na Suíça, em julho último - acompanhada por Wagner Tiso nos teclados; e o revival da Bossa Nova na voz de Leila Pinheiro são momentos especialíssimos.

18 anos sem sucesso (com muita criação)

Muita pouca gente, neste país, pode se orgulhar de alguma coisa, principalmente quando o que os destaca da multidão é o fracasso. Mas ser constante no fracasso, durante dezoito anos, é coisa que só uns poucos loucos ou predestinados conseguem ter. Quem de vocês consegue imaginar um grupo musical que tem uma atividade ininterrupta durante dezoito anos e não entrou nem uma vezinha só que seja nas paradas de sucesso do Brasil?

Humor irreverente do Joelho de Porco

Há alguns anos, na primeira (e única) edição da Feira do Humor de Curitiba, houve uma noite para se debater o humor na MPB. Entre os convidados, Tarik de Souza, um dos mais respeitados jornalistas da área musical, fez uma bem cuidada exposição mostrando a importância do humor em nosso cancioneiro. Um tema que pode render todo um livro, tal as múltiplas experiências que têm acontecido ao longo de quase um século de MPB.

Angela Ro-Ro volta cantando a paixão.

Com um repertório diversificado e, sobretudo, bom marketing, Simone tem seu habitual disco de final de ano disputando o ranking dos mais vendidos, enquanto Beth Carvalho, num brasileiríssimo álbum com os melhores sambas marca sua estréia pela Polygram - após anos na antiga RCA (hoje BMG/Ariola). Outra vozes femininas também estão na praça procurando espaços específicos. A começar por Angela Ro Ro, que após um interrupção de três anos volta ao disco (Estúdio Eldorado), com sua voz marcante, sofrida, blusística (se não existe, aqui fica o neologismo), como sempre num trabalho apaixonado.

Palcos iluminados para o talento de Marchioro

1988 terminou com um positivo saldo e 1989 inicia com grandes perspectivas profissionais para Marcelo Marchioro, hoje o paranaense que vem obtendo a melhor performance no difícil (e altamente competitivo) ranking dos diretores do teatro brasileiro. Nas últimas semanas, os mais importantes veículos da imprensa paulista publicaram críticas elogiando a ultima encenação de Marcelo, "O Olho Azul da Falecida" (Loot, 1967) de Joe Orton (em cartaz no Teatro Paiol, Rua Amaral Gurgel , 164, em São Paulo ), com Paulo Goulart e Bárbara Bruno, Haroldo Bolta e Chico Martins .

Wagner Tiso, caminhos múltiplos dos teclados

Dentro do ecletismo musical que movimenta este fim-de-semana curitibano - o rock do Legião Urbana (ginásio do Tarumã, hoje), a centenária tradição vocal dos Meninos Cantores de Viena (segunda-feira, auditório Bento Munhoz da Rocha Neto) - ambas promoções conduzidas, localmente, pela competência empresarial da elétrica Verinha Walflor - o panorama se complementa com aquilo que se poderia chamar de recital do multitecladista Wagner Tiso (auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, amanhã, 21 horas).
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br