Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Paulinho Vítola

Paulinho Vítola

Carnaval com pouca música (I)

Das 32 agremiações carnavalescas da cidade, pelo menos as 15 escolas-de-samba do primeiro e segundo grupos sairão, amanhã à noite, na Avenida Marechal Deodoro, cantando seus sambas-de-enredo. Aquilo que era uma novidade em 1965, quando o então garoto Paulinho Vitola compôs o primeiro samba-de-enredo, para a então poderosa E. S. Não Agite contar os "Ciclos Econômicos do Paraná", hoje já se tornou comum, mesmo nas agremiações mais modestas. Pena que, em muitas dessas escolas, nem mesmo os integrantes conheçam bem o samba que devem cantar por mais de uma hora na avenida.

O samba de Gersinho para nosso carnaval

Os compositores da cidade estão colaborando para que ao menos musicalmente as Escolas de Samba melhores as apresentações no Carnaval-85. Gerson Fisbein, 31 anos, um dos nossos mais inspirados compositores, fez um belo samba-de-enredo para a Escola de Samba Portão II – "Trinta Anos de Colunismo Social", homenageando o jornalista Dino Almeida. Em parceria com Jozomar Vieira da Rocha, o samba-de-enredo de Gersinho é dos mais comunicativos, e na apresentação feita para a imprensa e convidados, na noite de Quarta-feira, no Champagne, todos vibraram com a bela música e seu refrão. xxx

Stelinha e Gaia, o show da boa música

Um espetáculo muito especial no Paiol, neste fim de semana: a cantora Stelinha Egg e o maestro Gaia, pianista, arranjador e compositor. Canções folclóricas e populares na interpretação de um casal de artistas merecedores do maior respeito e carinho pelo muito que já fizeram na nossa MPB em mais de quatro décadas de atividades.

Os brindes fora de série (e com arte) deste Natal

Só na primeira semana de dezembro, uma das mais premiadas agências de propaganda do Paraná decidiu o brinde que distribuiria aos seus amigos, clientes e fornecedores neste Natal. Depois de examinar muitas idéias, acabou optando por gravuras de um nome nacional (Poty Lazarotto), mais significativas (e duradouras) do que um litro de bebida - o que, nos dias de hoje, tornou-se proibitivo em larga escala. A opção das empresas em presentearem com brindes personalizados tem crescido, mas ainda é restrita em termos locais.

Paraná ainda procura o seu canto nacional

A etapa final do festival de MPB "Todos os Cantos" - a partir do dia 8, no Guairão - coloca em questão, mais uma vez, o problema da música popular em nosso Estado. Realizado em oito etapas, com eliminatórias em diversas regiões do Estado, esta promoção da Secretaria da Cultura e do Esporte, nasceu de uma indagação do governador Ney Braga: "por que o Paraná ainda está ausente do panorama musical nacional?

O Canto do Paraná (I)

Pelo menos dois dos concorrentes da segunda noite na semifinalista (etapa Curitiba) do festival Todos os Cantos, quarta-feira, ao interpretarem suas músicas, lembravam claramente o estilo de artistas ali presentes. O garoto Hardy Guedes Alcoforado Filho, o primeiro a se apresentar, com seu "Beira-Mágoa", mostrou uma canção (não classificada) romântica e identificada - intencional ou por coincidência - com o que Carlinhos Lyra fazia há 20 anos passados.

Os discos do Paraná (II)

Há 13 anos, o publicitário Marcus Pereira, então dono de invejadas / disputadas gordas contas em São Paulo, inovava nos brindes de fim de ano: ao invés de caixas de vinho, "scotch" ou cestas de Natal (bons tempos aqueles!), produzia um elepê intitulado "Onze Sambas e Uma Capoeira", onde gente amiga - e então desconhecida (Chico Buarque, Toquinho, Carlos Paraná etc.) reunia-se para homenagear um grande amigo - Paulo Vanzolini, misto de cientista (diretor do Museu de Zoologia da USP há 17 anos), compositor e boêmio.

O samba de Paulinho no dia que não viu o Papa

A histórica visita de João II ao Brasil marcou também fonograficamente o evento. Antecedendo a chegada do Sumo Pontífice houve uma corrida das gravadoras em lançar discos que pudessem capitalizar o espontâneo << marketing papal >> . assim a Companhia Industrial de Discos, da família Zockerman, que há mais de um ano havia obtido os direitos para aqui editar o elepê em que o ainda cardeal Wojtila interpretava canções folclóricas polonesas, não só reeditou o disco, como fez um segundo volume.

Canto do Sul ainda sem vez.

Quando dois instrumentistas que residiram algum tempo em Curitiba e hoje são profissionais de alto destaque nos EUA, retornam ao Brasil, participando do Festival de jazz Rio/Monterrey/ (hoje, encerramento, no Maracanãzinho) - Airto Moreira e Raul de Souza - e que, para rever parentes, devem chegar amanhã a Curitiba, não deixa de ser oportuno se falar novamente nos nossos cantores e músicos em busca de sua vez e hora.

A bordo do som e palavra com Myriam e Paulo Moura

Paulo Moura, 48 anos, paulista de São José do Rio Preto, é antes de tudo um homem versátil. Clarinetista que vai de choro ao erudito, tocando portanto desde com a Sinfônica Nacional até no "Sovaco da Cobra", professor deste instrumento para centenas de jovens, revelou-se como ator ao interpretar um dos personagens de "Parceiros da Aventura", que marca a estréia do veterano fotógrafo José Medeiros na área do longa-metragem.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br