Adalice, Sade & Rones
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 24 de outubro de 1975
Normalmente doce e maternal em suas bondosas referências críticas, a professora Adalice Araujo, mostra-se ácida ao justificar os critérios pelo qual a comissão responsável pela programação da galeria de arte do Centro Cultural Brasil-Estados Unidos vem agindo. Adalice, sempre bondosa com todos os artistas da terra (e de fora), lembra diversos talentos que foram lançados em individuais naquela galeria - Bia Wouk, Eduardo Zimmerman, Rones Dunke, Isabel Bakker, Margarida Weisheimer. Agora, Adalice não poupa elogios a Daisy Aderne Carneiro, gravurista que desde ontem ali mostra seus trabalhos.
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O texto de Adalice está no catálogo de Daisy.
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Jorge Carlos Sade passou apenas quatro dias em Nova Iorque: tempo suficiente para adquirir mais 30 lps para sua coleção de trilhas sonoras, rever "Peppin", assistir uma dezena de filmes underground que nunca chegarão ao Brasil e acertar várias exposições internacionais para a Acaiaca.
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Mais uma vez os badalativos "colecionadores" da cidade demonstraram ignorância e falta de visão: apenas 3 dos excelentes trabalhos que Ivens expôs na galeria do Inter, foram adquiridos. E foi uma das mais criativas mostras do ano.
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Rones Thadeo Dunke surpreendeu seus admiradores, com uma nova fase de trabalhos: nostalgia (em preto-e-branco) de estrelas hollywoodianas, que só conheceu de fotos na revista "A Scena Muda". Seus quadros estão na Acaiaca.
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