Artigo em 17.06.1992
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 17 de junho de 1992
O regime vegetariano e a adoção do zen-budismo parece que fizeram muito bem ao ministro Affonso Alves de Camargo. Em excelente forma física, a disposição de trabalho do ministro dos Transportes é de deixar de língua de fora os seus assessores. Na última sexta-feira, o jornalista Luiz Hilton, chefe de sua assessoria de comunicação social, que o acompanhou em sua visita ao Paraná, não escondia o cansaço. Desde às 6h da manhã, Camargo participou de reuniões técnicas na RFFSA e DNER, teve encontros políticos na Assembléia Legislativa, atendeu mais de cem pessoas e à noite viajava para Foz do Iguaçu onde a maratona repetiu-se. "E tem sido assim sempre", diz o experiente Hilton, que anteriormente foi assessor da ministra Zélia Oliveira de Mello, no período mais trabalhoso do Ministério das Finanças, passando depois para o Ministério da Infra-Estrutura.
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O letrista e, agora também cantor, Paulo César Pinheiro e o violonista Mauricio Carrilho foram homenageados especiais da oficialização do projeto de prestigiamento aos músicos do Paraná, que Gerson Biantinez decidiu levar à frente no Aluada Café Concerto. No sábado, Paulinho, sua esposa - e também instrumentista Luciana Rabello, estiveram no Aluada - casa que se torna cada vez mais um programa obrigatório no roteiro dos bons músicos que passam por Curitiba, juntamente com Maurício, que aliás já conhecia o ambiente, onde, em sua penúltima vinda a Curitiba (acompanhando a cantora Itamara Koorax) acabou sendo homenageado por motivo de seu aniversário.
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Luciana Rabello - que desta vez não trouxe seu cavaquinho (da qual é uma virtuose), cuidou da venda de "Viola Morena", livro de poemas de Paulo César Pinheiro (Tempo Brasileiro, 136 páginas), que não se encontra nas livrarias. Dezenas de exemplares foram vendidos no Paiol, com direito a autógrafos do poeta e letrista, que já tem mais de 600 músicas gravadas "e mil outros textos inéditos", garante. No ano passado, Paulinho (e Luciana) passaram 90 dias na Califórnia, trabalhando nas 10 novas composições que Dori Caymmi gravou em seu ótimo CD "Brazilia Serenata" (WEA), indicado ao Grammy na categoria "World Music".
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