Artigo em 31.01.1982
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 31 de janeiro de 1982
JOÃO MANOEL SIMÕES é um exemplo de intelectual que trabalha a sua obra. Ensaísta, contista e, especialmente, poeta, desde 1959 vem publicando seus livros e mantendo seus textos aqui lançados foi, posteriormente, reunida em livros. E ao lado de premiações importantes, os livros de Simões tem merecidos justos elogios de críticos e scholars na área da literatura. Na semana passada, por exemplo, Simões recebeu uma carta enaltecedora de Carlos Drummond de Andrade, a propósito de seu “Sonetos do Tempo Incerto” ao lado de dois recortes que deixaram o bom Simões “simplesmente encantado e boquiaberto”. Um contendo um artigo de Dom Alberto Galdencio Ramos, arcebispo de Belém do Pará e presidente da Academia Paranaense de Letras, focalizando entusiasticamente o ensaio “Virgílio e Camões: Duas presenças Vivas”, a mais recente obra do JMS. O outro, contendo um artigo do crítico Tito Filho, presidente da Academia Piauense de Letras no “Jornal do Piauí”, onde, além de frases do mesmo teor, diz o seguinte: “Sonetos do Tempo Incerto”: repositório de verdadeiras obras-primas feitas com sensibilidade, emoção e extraordinário poder criativo. A literatura paranaense a cada dia se enriquece com as produções espirituais desse poeta de linguagem pura, com sabedoria comunicativa. Gosto dos seus gestos artísticos, da forma literária dos seus versos magníficos, uns líricos, outros filosóficos, aqui e ali quatorze linhas de segura crítica, de inteligência notável. A poesia de João Manuel Simões é magistério.”
Para completar, acaba de sair na revista de letras da Universidade Federal do Paraná um ensaio da professora Miguelina Soifer sobre a sua obra poética com o título de “O Estilo do Indizível”.
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