CINEMA
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 07 de fevereiro de 1973
Em Curitiba, nos últimos 20 anos, o nome de EDUARDO ROCHA VIRMOND e as artes plásticas sempre estiveram unidos. Embora descendente de um dos mais famosos pintores e desenhistas do Paraná, Frederico Virmond (1791-1876) Eduardo nunca pegou num pincel ou tentou qualquer outra técnica no campo das artes visuais mas em compensação, desde menino, acostumou-se a freqüentar exposições, ler livros sobre história da arte e apurar o seu crítico. Isto o transformou num analista extremamente respeitado membro permanente de comissões de seleção, elogiado e aceito pêlos mais difíceis artistas. Quando o jornalista Assis Chateaubriand decidiu criar no Paraná um salão de Arte, Virmond foi o nome escolhido para coordená-lo, função que exerceu pôr muitos anos. Mas não só as artes plásticas o interessam: dono de uma das melhores bibliotecas e discotecas do Estado, é experto em jazz e música de vanguarda sem desprezar a popular. Advogado da turma de 1952 hoje é diretor de um dos escritórios mais prestigiados do Estado e sua liderança na classe acaba de ser confirmada agora, com sua eleição para a presidência do Instituto dos Advogados do Paraná. Junto com um conselho que reúne nomes expressivos da inteligência jurídica do Estado, pretende ampliar o campo de ação do Instituto de cuja diretoria, como vice-presidente, já fazia parte anteriormente. Aos 43 anos, casado, 3 filhos - cultivando agora uma discreta barba ruiva, Virmond, há 3 anos também leciona na Faculdade de Direito da Universidade Católica.
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