Paraná sem vanguarda
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 03 de outubro de 1975
Apesar do modernismo das artes plásticas no Paraná, a partir da década de 60, nenhum de nosso artistas obteve citação do lúcido crítico Frederico Morais em seu recém-editado livro "Artes Plásticos - A crise da hora atual", (Editora Paz e Terra, 190 páginas). Crítico e professor, responsável por várias manifestações artísticas - principalmente os Domingos da Criação, realizados no MAM-RJ, em 71, e que tiveram, sob sua orientação, um apagado replay, nas obras da Estação Rodoviária, há 3 anos, Frederico em sua análise das manifestações mais importantes da vanguarda brasileira não fez nenhuma referência ao Paraná. O único nome citado, com uma certa relação ao nosso Estado, é o mato-grossense Humberto Espindola, criador da "bovinocultura" e que, muito antes de aparecer como pintor, foi estudante de jornalismo da nossa Universidade Católica.
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