Conheça o cinema romeno
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 16 de julho de 1976
De todos os cinemas do bloco socialista, o da Romênia é um dos mais desconhecidos no Brasil. Por isso foi da mais felizes a iniciativa da Embaixada daquele país em organizar uma mostra representativa de filmes de longametragem, que desde ontem estão sendo exibidos na sala Arnaldo Fontana do Museu Guido Viaro.
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Hoje será exibido o segundo programa "A Virgem", 1966, de Manoel Marcos premiado em 1967 no Festival de Barcelona. Amanhã, às 21 [horas], "O Baile de Sábado A Noite", 1967, de Geo Saizescu. No domingo, finalmente, "A Floresta dos Enforcados", 64, de Liviu Ciulei, prêmio de melhor direção do festival de Cannes em 65. No dia 23, serão exibidos curta-metragens - "Mosteiros do Norte da Moldavia", "Bodas Campestres" "Velhos Tesouros" e "As Velhas Capitais de Nosso País". Todos os filmes tem legendas (os documentários narração) em espanhol.
E depois do romeno, outro cinema pouco conhecido: o Belga. Há três anos, no auditório do Colégio Estadual, promovemos a primeira mostra de filmes de cineastas belgas, igualmente desconhecidos no Brasil. Agora, a Embaixada da Bélgica traz uma nova mostra, que inicia dia 20, terça-feira, com "Paz nos Campos", 71, de Jacques Bolgelot, que chegou a ser indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro daquele ano. No dia 21, "Os Inimigos", 67, de Hugo Claus; dia 22, "Revolver nos Cabelos Neigelfus" 72, de Frederic e Denise; dia 23, "As Borrachas", 67, de Lucien Deroisy (baseado no romance de Alain Robbe-Grillet); dia 24, "Malpertius", de Harry Kumel (com um nome famoso no elenco: Orson Welles); dia 25, "O Recruta", 74, de Roland Verhavert e, a finalmente dia 27, encerramento, com "Mira", 71, de Fons Rademaker. Todos os filmes tem legendas em espanhol.
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