Depois do coração, a paixão é pela ópera
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 05 de abril de 1990
Formado há 31 anos pela Universidade Federal do Paraná, Hélio Germiniani tem um curriculum de muitas páginas, nas quais se destacam cursos no Brasil e no Exterior, conferências, cursos e ativíssima participação em inúmeros congressos científicos em várias partes do mundo.
Em 1959 fez seu primeiro curso de especialização no Instituto Dante Passenese, e posteriormente, após passar um ano no Hospital de Clínicas em São Paulo, dividiria com o seu colega Flávio Suplicy de Lacerda Filho a criação do Serviço de Eletrocardiografia do Hospital de Clínicas. Entre 1966/67 passou um ano no México, freqüentando o Instituto Nacional de Cardiologia, prosseguindo depois com estágios em outros hospitais, na Filadélfia e, no ano seguinte, no Michael Reese Hospital, em Chicago.
Professor livre-docente de Cardiologia e adjunto de Farmacologia da Universidade Federal do Paraná, Hélio é consultor em Cardiologia do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da UFP, "fellow" do American College of Cardiology e membro da New York Academy of Sciences.
Atualmente, em colaboração com sua esposa, professora Clotilde Branco Germiniani, desenvolve trabalhos experimentais de drogas anti-arrítmicas, em pesquisas iniciadas na Universidade de Lyon - onde o casal estagiou há alguns anos - e agora em andamento nos setores de ciências biológicas e ciências agrárias.
Pai de Francisco Manoel, 16 anos, apaixonado por música erudita - há 18 anos é membro da diretoria da Pró Música - Hélio fascinou-se tanto por ópera que em 5 anos formou não só a segunda maior coleção do Paraná, com mais de mil títulos, como reuniu tal volume de informações que agora, "passado o trabalho de reeditar o livro científico" - explicou, vai se deleitar num projeto muito especial: um livro sobre a arte do bel canto, que pretende editar em 1991.
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