Diplomacia grega.
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 10 de maio de 1978
Depois de passar mais de 10 anos sem qualquer representação diplomática da Grécia, o Paraná começa, afinal, a merecer alguma atenção: o embaixador Antônio Protonotários e o cônsul geral em São Paulo, Panayotis Synodinos, deverão visitar Curitiba dentro de algumas semanas- num primeiro contato oficial com autoridades e a reduzida colônia helênica local.
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Durante muitos anos, o empresário João Savas Joanides (!890-1967), foi o cônsul honorário da Grécia no Paraná. Com sua morte, vários nomes foram lembrados para substituí-lo, mas houve a tradicional rebeldia helênica: embora não cheguem a 50 as famílias gregas no Paraná, a união não é o forte entre elas e até hoje não houve um consenso sobre quem poderia representar, ao menos honorificamente, aquele país. Aliás, o mesmo problema que ocorre com a representação honorífica de alguns países árabes no Paraná.
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Diplomaticamente, o governo grego decidiu não mais criar consulados honoríficos. O único que permanece é o da Bahia. O Paraná, bem como Santa Catarina e Rio Grande do Sul, é atendido por Panayotis Synodinos, que antes de vir para o consulado-geral em São Paulo, serviu 5 anos no Japão. Há alguns meses, já esteve em visita não oficial a Curitiba estabelecendo bons contatos. E mostrando, inclusive, interesse de ativar promoções culturais, com várias propostas das mais interessantes.
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