Discos
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de novembro de 1977
A Continental é uma das poucas gravadoras realmente preocupadas com o público infantil, em termos de gravações.
Dispõe, atualmente, em catálogo, de nada menos que 20 elepes infantis, em cada um reunindo de duas a quatro estórias, que existem também, em compactos duplos, conforme temos, exaustivamente, aqui registrados.
Trata-se de produções realizadas com esmero, através da participação de excelentes interpretes e, principalmente com o tratamento musical de mestres como Radamés Gnatalli, Paulo Tapajós e João Barro, estes dois últimos os grandes dirigentes da série "Disquinho".
Produzidos há 10, 15 ou até 20 anos, as gravações infantis da Continental continuam a encantar as crianças, pois foram realizadas com extrema competência.
"Meu Presépio", com capa dupla que, aberta, forma um pequeno presépio.
No lado um do disco temos a adaptação de como nasceu Jesus, de um poema de Antonio Almeida e Mario Faccini, com partitura de Radamés Gnatalli e elenco Todamérica.
No lado dois, interpretados pelos trios Madrigal e Melodia, belíssimas canções de Natal, emocionantes e ternas. A primeira faixa é um pot-pourri, englobando a "Cantiga de Natal" de Franz Gruber, Larnack, Mozart e temas folclóricos, em arranjos de Paulo Tapajós e orquestração de Radamés Gnatalli.
Em seguida, temos o "Natal das Crianças" de Black-Out, "Boas-Festas" de Assis Valete e "O Velhinho" de Otávio Filho, três canções de compositores brasileiros, que souberam sentir e entender a Festa Magna da Cristandade.
Um disco belíssimo, um bom presente de Natal.
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