Gabriele, a vice-cônsul
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 07 de maio de 1987
A passagem do ministro Ekkehart Hallensieben, o segundo homem da Embaixada Republica Federal da Alemanha, por Curitiba, motivou que os jornalistas conhecessem melhor a atuante vice-cônsul Grabriele Kowal, encarregada local das relações com a imprensa. Bela, simpática e elegante, Gabriele, apesar de se encontrar há poucos meses em Curitiba, já reativou os contatos na área de imprensa - que estavam, até o ano passado, bastante amortecidos.
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Viúva de um ex-diplomata, dois filhos, de uma família tradicionalmente de diplomatas, Gabriele Kowal viveu em inúmeros países. No Brasil entre serviços consulares e um período particular, são 14 anos - o que a faz falar um português sem sotaque. Pintora de talento, se dedica em suas horas vagas a criar coloridas imagens - as quais, modestamente, até hoje nunca quis expor - mas que já se encontram em coleções de muitos amigos no Brasil e Alemanha.
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Grabriele reuniu alguns amigos em torno do ministro Ekkehart Hallensieben, oportunidade em que se pode conhecer também o talento de outro diplomata alemão, Rolf Herden, do Consulado Geral da RFA, em Porto Alegre - e primo de Gabriele. Violonista e cantor, Rolf mostrou composições de Reinhard May, nome famoso na música alemã contemporânea, com um estilo irônico e bem humorado - mas, infelizmente desconhecido no Brasil. Aliás, a música popular alemã é praticamente inédita entre nós: aqui chegam os estilos tradicionais ou os grupos de rock, perdendo-se os compositores e intérpretes populares, que refletem em suas canções os sentimentos e comportamento do povo alemão de nossos dias.
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