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Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de janeiro de 1973
Mesmo que não consiga realizar o projeto que o entusiasma atualmente -trazer ao Brasil alguns dos mais famosos toureiros de Portugal, para seis espectadores em São Paulo, Guanabara e, << por que não >> Curitiba - o lusitano RAIMUNDO JOSÉ AZEVEDO GUIMARAES estará cumprindo uma promessa que fez ao seu amigo, Manuel dos Santos, diretor de Campo Pequeno Empreendimentos, proprietários das 20 maiores praças de touro daquele país. Pois há alguns meses, quando, gozando sua aposentadoria após mais de 20 anos no comércio paranaense, encontrava-se em Lisboa, em companhia da esposa e duas filhas, Guimarães foi apresentado a Manuel dos Santos - um dos mais famosos << matadores >> da Península Ibérica, e ao saber que o seu grupo já havia se apresentado dos EUA (Estado do Oregon), Jacarta e em 1973 irá a Montreal, lhe perguntou porque nunca havia vindo ao Brasil. A resposta do toureiro foi uma proposta: << Pois você vai acertar a nossa viagem E assim Raimundo Guimarães, ex-representante comercial de várias firmas de confecções, interrompeu sua viagem e voltou ao Brasil, para tentar interessar empresários e órgãos de divulgação, dispostos a arcarem com uma despesa de 150 mil dólares para trazer dois famosos matadores portugueses - Ricardo Chibanga e Mário Coelho, mais uma equipe de 20 homens e 36 touros bravios. Apesar do alto custo da promoção, Guimarães - português de Arco de Valdevet, 57 anos, desde 1939 no Brasil - acredita que a realização das touradas poderá dar lucro:
- Para isto precisamos apenas lugares próprios para as << corridas >>. Que comportem no mínimo 10 mil espectadores em cada tarde de touros >>.
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