Grabowski & tóxicos
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 09 de novembro de 1977
O psiquiatra José Romildo (Grabowski(, 54 anos, que foi o secretário do XIII Congresso Nacional de Neurologia, Psiquiatria e Higiene Mental (28 de outubro/2 de novembro) inicia esta quarta-feira fazendo uma conferência para a oficialidade do 5º Batalhão Logístico, no bairro Boqueirão. Um dos psiquiatras mais conceituados do Paraná, Grabowski há anos vem se dedicando ao estudo do problema dos tóxicos, tema que abordará hoje em sua palestra.
Grabowski está aposentando-se, neste mês, da direção da Divisão de Psiquiatria Forense, cargo que ocupa há anos. Anteriormente, foi chefe de divisão de criminologia da Penitenciária Central do Estado. Formado pela Universidade do Paraná, em 1954, participação em dezenas de congressos e seminários de sua especialidade, autor de teses e trabalhos, Grabowski reuniu ao longo de sua vida profissional sólidas informações sobre a escalada dos tóxicos no Brasil. Homem corajoso, que diz o que pensa, não esconde uma triste - e alarmante - realidade. Hoje, nas grandes cidades brasileiras, é difícil - quase impossível - encontrar um jovem de 14/18 anos que não tenha experimentado ao menos uma vez, qualquer espécie de tóxico.
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