No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 30 de novembro de 1990
Na exibição de "Lápis de Cor e Salteado", de Nivaldo Lopes, no penúltimo dia do RioCine Festival, gente que conheceu muito bem o compositor Palmilor Rodrigues Ferreira (1943-1979) apareceu para se emocionar com as imagens do filme de Palito: sua ex-mulher Melba e o jornalista Jorge Segundo, autor da reportagem sobre a morte do pai-de-santo Joãozinho Goumeia, que publicada na revista "Manchete", inspirou a Lápis compor "Funeral para um Rei Negro", um de seus sambas mais conhecidos. Emanoel Cavalcanti, ator alagoano, estava na platéia e aplaudiu.
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Quem também estava presente era a atriz Maria Adélia Ferreira, que desde setembro mora no Rio, atuando na montagem carioca de "Mistérios de Curitiba" (Teatro Copacabana Palace), em cujo elenco o diretor Ademar Guerra, só colocou mais três artistas do Paraná: as atrizes Lala Schneider e Ivone Hoffman e a violonista Josil Caron dos Anjos, do conjunto musical Arco-Íris.
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Cabelos mais blade runner do que nunca, a iratiense Denise Stocklos estreou dia 21 no Teatro Villa-Lobos, Rio de Janeiro, seu novo espetáculo: "Casa". O crítico Marcksen Luiz, do "Jornal do Brasil", foi rigoroso na apreciação. Aliás, Marcksen e Armindo Blanco (de "O Dia") fizeram restrições à montagem de "Mistérios de Curitiba". O videomaker Werner Schulmann, após assistir à encenação carioca, não se conteve: "A de Curitiba estava muito melhor".
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Três dos filmes apresentados na mostra internacional do RioCine serão lançados em vídeo pela Network: "Vivo ou Morto", um western vigoroso de John Guillermin, com o cantor-compositor Kris Kristofferson, a comédia "Sherlock e Eu", do inglês Thom Ebehard, com Ben Kingsley e Michael Caine e "Vítima do Passado" - mais um filme sobre as mazelas do Vietnã - dirigido por Gilberto Gates.
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