No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 23 de outubro de 1990
Desde ontem a Secretaria Municipal de Cultura/Fundação Cultural de Curitiba tem novo diretor administrativo-financeiro.
A assistente social Amália Moreira Pascoal, 49 anos, ex-Sesc, e que ali se encontrava há pouco mais de um ano, demitiu-se (ou foi demitida, não se sabe, pois a notícia não teve o devido esclarecimento) do cargo.
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Incrível, fantástico, extraordinário! Pela primeira vez, na administração Lerner, um cargo de chefia na Fucucu será ocupado por um homem. Para substituir a assistente social Amália Pascoal, foi escolhido o Sr. José Carlos de Mello, 54 anos, casado, funcionário aposentado do setor de Finanças do Município. As expectativas são grandes: Amália sai sem deixar saudades, muito pelo contrário!
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Atenciosamente, o cineasta Fernando Severo ("O Mundo Perdido de Kosak"), nos telefonou para esclarecer que não participou da escolha dos filmes que virão a Curitiba no rastolho da Mostra Internacional - promoção que custará US$ 20 mil aos contribuintes curitibanos. A assistente social Celise Niero relacionou a Severo os títulos dos filmes que havia escolhido e, o cineasta, disse que não conhecia os filmes, não tinha referências e, portanto, não poderia opinar. Também o coordenador da Cinemateca, Francisco Alves dos Santos, a exemplo do que ocorreu em 1989, foi desprestigiado: embora funcionário da Fucucu, ninguém lhe pediu qualquer sugestão a respeito. Portanto, a responsabilidade total na escolha dos títulos selecionados (sic) é da assistente social que ocupa a direção de arte e programação da Fucucu. E muitos dos filmes anunciados para Curitiba já foram recebidos com críticas negativas pela imprensa paulista. Portanto...
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Veterano publicitário, Napoleão Miranda Jr., reaparecendo na praça: é agora diretor regional da Internacional Vacation Passport Clube, que está lançando um plano Inter/Pass Empresarial, criado há 30 anos e que reúne 357 hotéis no Brasil e 403 no Exterior.
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Sexta-feira, no Luz, estréia um filme diferente na obra de Costa-Gravas: "Conselho de Família". Ao invés da denúncia política, o humor. A conferir!
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