No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de novembro de 1990
Apesar da distância, o Japão está cada vez mais próximo do Paraná tal o número de técnicos do Estado que têm recebido generosos convites. Nesta semana quem viajou para Togo, a fim de participar do IV Simpósio Nipo-Brasileiro de Educação foi a professora Quintina Ferreira da Silva.
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O Instituto Liberal do Paraná tem sido ativo em sua programação. Dia 22, promove palestra do engenheiro Donald Stewart, presidente do grupo Ecisa, do Rio de Janeiro - e fundador do Instituto do RJ. Tendo visitado a URSS, onde participou do seminário sobre "Transition to Freedom - New Soviet Challenge", Stewart vai falar aos empresários curitibanos sobre como vê a abertura do Leste Europeu.
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Quem não ganha viagens do consulado para ir ao Japão pode ao menos conhecer a arte dos nipônicos em seus "Jardins e Arredores". A Nórdica acaba de lançar no Brasil um clássico da área da decoração, o livro que Edward Sylvester Morse publico em 1885 - e que é considerado como um dos mais representativos estudos sobre arquitetura e paisagismo do Japão. Morse foi convidado para ensinar zoologia na Universidade Imperial do Japão, em 1887 - país ao qual voltaria para longas estadias, por três vezes.
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A Nórdica também lançou recentemente quatro outros livros destinados a públicos diferentes, mas todos em condições de emplacarem boas vendagens: "O País dos Imexíveis", coletânea de crônicas de Carlos Eduardo Novaes, com ilustrações de Vilmar Rodrigues; "Ivan, o Terrível", de Henry Troyat, biografia sobre o tirano russo; "Controlando o Colesterol", de Kenneth Cooper - que abre a série "Medicina Preventiva" da editora; "A Divina Garbo", de Frederick Sands e Svan Broman, a única biografia autorizada da estrela-mito dos anos 30/40, falecida há poucos meses. Para as crianças, a Nórdica lançou "A Estrela Pisca-Pisca", de Clara Ramos.
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Apesar da multiplicação de estúdios de gravação e vídeo em Curitiba, muitos anunciantes estão preferindo trabalhos oferecidos por concorrentes de outros Estados. Pelo menos dois grandes anunciantes chegaram à conclusão de que seria mais econômico mandar produzir no Marsh Mellow, em São Paulo, seus jingles. Dirigido pelo maestro Mário Lúcio de Freitas, o Marsh Mellow foi um dos estúdios que mais cresceu nos últimos dois anos, tendo se dedicado especiamente neste segundo semestre à produção de jingles, spots e mesmo programas para candidatos ao legislativo de vários Estados. Resultado: ampliou sua sede, construindo mais um estúdio - que o coloca entre os maiores do país.
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