As novas religiões
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 27 de setembro de 1974
Se há alguns meses dedicamos algumas breves anotações sobre o surgimento de uma série de novas religiões que estavam aparecendo, com grande força, na cidade, o assunto continua atual, haja [vista] o fortalecimento de outros templos, das mais diferentes seitas desde orientalismo até dissenções entre os evangélicos, os quais vem comprovar que o povo paranaense está cada vez mais crédulo em busca de fé e orientação [espiritual]. Assim como o crescimento da Umbanda, em outro aspecto, também vem confirmar a existência de milhares de pessoas, dispostas a dedicarem algumas horas por semana a um recolhimento espiritual atraídos por novas crenças e líderes espirituais.
Em Londrina, a 17 de setembro último, foi criada a Igreja Apostólica de Jesus Cristo, com a finalidade de pregar, ensinar e estabelecer Igrejas construídas sobre as verdades preciosas da palavra de Deus. Em agosto último, aqui em Curitiba, era registrado em "Diário Oficial" a Associação Evangélica para Desenvolvimento Missionário, tendo por finalidade, entre outras, coordenar os trabalhos das igrejas, obras e obreiros em todo o Brasil, "visando o soerguimento moral, cultural e espiritual do povo". Com sede nacional em São Paulo (Rua do Orfanato, 1.185 Vila Prudente) a Assembléia Cristã A Marcha da Fé está agora também em Curitiba, na Rua Comendador Fontana, 124, pregando O Evangelho e a propaganda do reino de Deus no Brasil e os outros países do continente americano.
Um depoimento espontâneo, colhido socialmente dá uma explicação do crescente interesse pelas novas Igrejas. Uma jovem e bela advogada muita sensibilidade artística, várias viagens internacionais, confessa que freqüenta, simultaneamente nada menos que 5 diferentes templos todos de novas religiões que se fixaram em Curitiba. E justifica este ecletismo de fé: Em todas há mensagens de amor, otimismo, paz e tranqüilidade.
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