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Aramis

Os Metralhas mostram que sonho não acabou

Foi além das expectativas. Lotação esgotada dois dias antes, ingressos passando de NCz$ 20,00 e até NCz$ 70,00 nas mãos do cambistas e cadeiras extras. 19 anos depois de sua última apresentação pública - em 6 de dezembro de 1987, no Clube Curitibano - os Metralhas verificaram que ainda há público para eles. Hoje, independendo da música - todos financeiramente tranqüilos, alguns até ricos - os cabeludos rapazes que entre 1959/68 constituíam o grupo pop tupiniquim de maior sucesso, voltou amadurecido, mas com os mesmos ídolos: Beatles. Na apresentação feita no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, ontem à noite reviveram 30 sucessos do quarteto de Liverpool - e caprichados arranjos. Alfreli (Arruda Amaral), 43 anos, médico - na guitarra, teclados e harmônica de boca; Arcy (Ribeiro Neves), 42, advogado, comerciante - na guitarra; Vitório (Santos), 44, professor, na bateria e Paulo Hilário (Bonametti), 45, advogado, compositor, escritor, publicitário e sócio das indústrias Todeschini, formam hoje os quarentões Metralhas. - Voltamos sem compromissos maiores, fazendo a música por prazer, como hobbie - explica Paulo Hilário, que não esconde, entretanto, que antes deste revival nostálgico no Guaíra, o grupo preparou-se bem. Foram dez meses de ensaios e algumas apresentações off-Curitiba, para "testar as baterias, conferir os circuitos e colocar o avião na pista", diz Arcy.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Tablóide
3
26/10/1989

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