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Aramis

Sexo em 3 dimensões

Na década de 50, o cinema teve que enfrentar a [concorrência] da televisão e assim os produtores exigiram de seus assessores técnicos novas bolações: assim nasceram o Cinemascope, o Vistavision, o Trucolor, o Cinemascope-55 e a Terceira Dimensão, entre outros macetes técnicos para tentar reter o público de cinema, atraído pelas imagens da televisão - comodamente levadas às residências. Com exceção do Cinemascope, os demais artifícios visuais tiveram duração efêmera, e a televisão continuou a ganhar terreno - embora Hollywood invertesse as regras do jogo e passasse a abordar temas adultos - impossíveis de serem levados na tv. Hoje, dois filmes estreiam com sistemas capazes de atrair maior curiosidade do público: o super-badalado filme-catástrofe "Terremoto" (cine Lido, 5 sessões), com o Sensurround - capaz de fazer estremecer as paredes do cinema, enquanto na tela a cidade de Los Angeles é destruida literalmente. Bem mais modesta a misteriosa produção sueca (?), "As Quatro Dimensões de Greta" (cine São João), tenta aproveitar uma criação de 20 anos passados, a 3ª Dimensão, para oferecer o sexo (visual) em tridimensão, inclusive com a distribuição de óculos especiais. Se em 1954, quando a Fox e a MGM lançavam os primeiros filmes em 3-D, o público "assustava-se" ao ver pedras e flechas serem atiradas em direção a platéia, os suecos neste "as 4 Dimensões de Greta" pretendem oferecer aos espectadores imagens mais íntimas. E suculentas.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Tablóide
4
04/10/1975
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