A volta do Deep Purple
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 01 de setembro de 1991
Como os Rollings Stones, o Deep Purple é uma das veteranas bandas de rock que mantém sua popularidade. "Slaves & Masters" (BMG/RCA, agosto/91) é o primeiro álbum de estúdio nos últimos quatro anos. Produzido por Roger Glover, já teve o single "King of Dreams", alcançando as paradas, nas quais também foram catapultadas "Love Conquers All" e "Wicked Ways".
Atualmente a formação do grupo é a seguinte: Ritchie Blackmore (guitarra), Roger Glover (baixo), Joe Lynn Turner (vocal), John Lord (teclados) e Ian Paice (bateria). Com exceção de Joe Lynn Turner (que tocou com Ritchie no "Rainbow"), esta é a formação original do grupo, que já vendeu cerca de 70 milhões de discos, a partir de seu primeiro elepê ("Hush").
Formado originalmente por Ritchie, Lord e Paice, o grupo cresceu em 1969 com a adesão de Ian Gillan e Roger Glover (produtor deste novo álbum), formando assim o clássico "lineup" que, há duas décadas e pouco vem marcando seus discos. Em 1975, entretanto, o grupo separou-se: Ian Gillan foi para o Black Sabbath, Ritch fundou o Rainbow. Mas em 1984, o grupo foi reformulado e lançou "Perfect Strangers", que vendeu 1,5 milhão de discos só nos EUA (e o dobro no resto do mundo). Em 1987, "House of Blue Light", já passou das 2.800.000 cópias.
A recente temporada do grupo no Brasil - inclusive apresentando-se em Curitiba há duas semanas - faz com que a promoção deste álbum de retorno ganhe um impulso especial.
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